[Inscrições encerradas] para a 26ª Semana da Química do IQ-UFRJ – Cursos, Workshops, Palestras e Visitas Técnicas
- 11 de março de 2018
- Postado por Andre Ferreira
À Comunidade Acadêmica, para divulgação,
As inscrições para participação na 26ª Edição da Semana de Química da UFRJ, cuja temática é “Recursos Minerais do Brasil”, poderão ser realizadas até o dia 30 de março deste ano, na página eletrônica www.semanadaquimica.org.
A Semana da Química de 2018 ocorrerá nos dias 09 a 13 de abril (segunda a sexta-feira), no Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, situado na Av. Athos da Silveira Ramos, n° 149, Cidade Universitária, Rio de Janeiro – RJ.
Confira abaixo a lista dos Cursos, Palestras, Workshops e Visitas Técnicas a serem realizadas:
Cursos de 10 horas nos dias de segunda, terça, quinta e sexta de 8h00 até 10h30 com certificação A IMPORTÂNCIA DOS PRODUTOS QUÍMICOS E CONTROLE DE SÓLIDOS NO FLUIDO DE PERFURAÇÃO QUÍMICA FORENSE: A QUÍMICA A SERVIÇO DA JUSTIÇA LASERS: TEORIA E EXPERIMENTOS QUÍMICA DOS ELEMENTOS DAS TERRAS RARAS TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS E RESÍDUOS SÓLIDOS FUNDAMENTOS DE QUÍMICA MEDICINAL: COMO NASCEM OS FÁRMACOSCursos pela manhã (segunda, terça, quinta e sexta-feira, das 08:00 às 10:30 h)
*Os cursos “Lasers: teoria e experimentos” e “ A importância dos produtos químicos e controle de sólidos no fluido de perfuração” acontecerão de segunda à quinta no mesmo horário
Professor: Rogério Manhães Soares – FSMA
Resumo: O curso irá abordar a importância do fluido em operações de perfuração de poços, assim como os principais aditivos utilizados no fluido de perfuração e a finalidade do mesmo nas operações. Serão apresentados os equipamentos de controle de sólidos e as lições aprendidas destes em atividades off-shore e on-shore.
Professor: Alexandre Gonzaga dos Santos – Perito Criminal Federal/ PF
Resumo: O curso abordará a utilização da química para a constituição de provas periciais, com foco no processo criminal. Após uma breve introdução sobre conceitos legais de química forense, serão vistas aplicações da química na identificação de substâncias controladas e proscritas; na elucidação de crimes ambientais; e como ferramenta interdisciplinar para auxiliar em diversos outros ramos da criminalística, como balística, documentoscopia e medicina legal.
Professor: Claudio Lenz Cesar – IF/UFRJ
Resumo: Trata-se de um minicurso de 10hr contando com 2 aulas teórica (de 2,5 hrs*) e 2 aulas experimentais (de 2,5 hrs*) cobrindo tópicos de emissão estimulada e cavidade laser, espectroscopia atômica e molecular e interferômetro de Fabry-Perot.
Ementa Tentativa:
1 – (Exp) Levantar a curva PxI, IxV de um laser de diodo, com e sem cavidade estendida. Alinhar laser em Fibra ótica monomodo; observar modos.
2 – (Teo) Emissão estimulada e cavidade laser. Laser de diodo de cavidade estendida. Interferômetro de Fabry-Perot: modos longitudinais e transversais e acoplamento.
3 – (Teo) Interação Átomos e Fótons: emissão estimulada, emissão espontânea, absorção, energia e momento dos fótons. Espectro de átomos e moléculas.
3 – (Exp) Acoplar laser a um Fabry-Perot e realizar o espectro de um Fabry-Perot. Observar espectro atômico.
Bibliografia:
A. E. Siegman, “Lasers”, University Science Books, Mill Valley, California, 1986
Grant R. Fowles, Introduction to Modern Optics (Dover Books on Physics) 2nd Edition
Eugene Hecht, Optics (5th Edition) 5th Edition
Amnon Yariv, Quantum Electronics
Professor: João Alfredo Medeiros – IQ/UFRJ
Resumo: 1. Introdução: Apresentação do grupo dos ETR: La-Lu + Y, SC, configuração eletrônica, potenciais de ionização, contração lantanídica, e influência (Nb-Ta, Zr-Hf), ocorrências, minerais e minérios, aplicações, compostos e ligas metálicas.
2. Química em meio aquoso: íons 3+, 4+ e 2+. Raios iônicos. Óxidos e hidróxidos, carbonatos, fluoretos, sulfatos, fosfatos, oxalatos. Solubilidade, Kps, complexos, separação do grupo (total de terras raras) e do subgrupo de sulfatos. Potenciais de eletrodo, diagramas Eh-pH. Separação Ce/La/Th. Separação de EuSO4 por eletrólise. Processamento da Monazita.
3. Separação por troca iônica: resinas trocadoras de íons. Constantes de equilíbrio e coeficientes de distribuição. Efeitos de acidez e de formação de complexos.
4. Separação por extração com solventes. Compostos organofosforados TBP e DEHPA.
5. Processos de separação e purificação de ETR: combinação de oxidação, redução eletrolítica, precipitação, complexação, extração com solvente e troca iônica.
Professora: Isabelli do Nascimento Dias – EQ/UFRJ
Resumo: O mini-curso Tratamento de Águas Residuárias e Resíduos Sólidos tem como objetivo mostrar a importância do gerenciamento dos resíduos sólidos e efluentes oriundos dos diversos setores, abordando as questões ambientais mais relevantes, os conceitos fundamentais relacionados ao gerenciamento, os principais poluentes envolvidos, a caracterização dos resíduos e efluentes e as formas de tratamento aplicadas.
Professor: Eliezer Jesus de Lacerda Barreiro – ICB/UFRJ
Resumo: Neste curso-curto trataremos dos fundamentos da Química Medicinal, propriamente dita, no desenho molecular de novos candidatos a fármacos. A título de introdução abordaremos o histórico e cronologiada disciplina com ênfase em seu caráter interdisciplinar. O processo de descoberta de fármacos para ilustras como nascem os fármacos. Aspectos da inovação farmacêutica radical, especialmente para os fármacos sintéticos e concluiremos com exemplos selecionados do Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas (LASSBio) do ICB da UFRJ, coordenada pelo apresentador.
Cursos de 20 horas nos dias de segunda, terça, quarta,quinta e sexta de 8h00 até 12h00 com certificação FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES DE FOTOQUÍMICA Resumo: Curso de Fotoquímica – Módulo I por Josué Sebastian Bello Forero Fluorescência da Clorofila-a por Ricardo Chaloub O conjunto formado por complexos antena associados a um centro de reação constitui uma unidade fotossintética, denominada fotossistema. Observa-se ainda que a clorofila-a encontra-se presente em praticamente todo organismo que realiza fotossíntese oxigênica, e que sua capacidade de absorção de luz no espectro do visível é alta na região do azul e do vermelho, e mínima na região do verde. Os outros pigmentos fotossintéticos absorvem em regiões do visível complementares às de absorção da clorofila-a e, por isso mesmo, são chamados de pigmentos acessórios. Dentre os diferentes tipos de clorofila, a clorofila-a é a mais abundante, sendo encontrada no centro de reação e nos complexos coletores de luz de quase todos os organismos fotossintéticos oxigênicos, como vegetais superiores, macro e microalgas e cianobactérias. A descoberta de que a excitação da clorofila-a em solução resultava na emissão de fluorescência, e que a fluorescência emitida pelas folhas de plantas que haviam sido mantidas no escuro relacionava-se com mudanças no consumo fotossintético de CO2, abriu a perspectiva de utilização da fluorescência da clorofila-a para acessar, estudar, acompanhar e entender o âmago das reações fotoquímicas. Em linhas gerais, a energia de excitação da clorofila-a é utilizada para promover as reações fotoquímicas e o excesso pode ser dissipado como calor e/ou emitido como fluorescência. Desta forma, podemos usar um método muito sensível e não invasivo para avaliar, em tempo real, o status fisiológico dos organismos fotossintéticos em condições ambientais sujeitas a contínuas mudanças. Navegando na escuridão multidimensional dos estados excitados – Simulação de moléculas de interesse fotoquímico por Thiago Messias Cardozo Tiago Lima da Silva Fábio da Silva MirandaCursos extras pela manhã (segunda, terça, quinta e sexta-feira, das 08:00 às 12:00 h)
Professores: Tiago Lima da Silva – IQ/UFRJ, Thiago Messias Cardozo – IQ/UFRJ, Fábio da Silva MirandaFábio da Silva Miranda -IQ/UFF, Josué Sebastian Bello Forero – IQ/UFRJ, Ricardo Moreira Chaloub – IQ/UFRJ.
Nesta parta de curso serão abordado os seguintes aspectos: Breve história da fotoquímica no Brasil. Processos fotoquímicos e fotofísicos, frisando os conceitos básicos de absorção e emissão de luz. Instrumentação: elementos necessários para um experimento fotoquímico. A fotoquímica como ferramenta sintética, analítica e biológica. Avanços recentes e aplicações da fluorescência. Princípios da terapia fotodinâmica: oxigênio singlete como espécies fototerápica.
Fotossíntese pode ser definida como o processo de transformação da energia eletromagnética em energia química para subsidiar a redução e/ou incorporação de nutrientes inorgânicos, como CO2, N2, NO3-, NO2-, NH4+ e SO4-, em compostos orgânicos, como glicídeos, lipídeos e proteínas. Na medida em que os produtos formados possuem maior quantidade de energia livre que os reagentes iniciais, este processo é termodinamicamente desfavorável, ocorrendo naturalmente em decorrência do fornecimento de energia, a luz solar. Assim, o primeiro evento do processo fotossintético consiste na absorção de luz devido à presença de pigmentos fotorreceptores (clorofila-a e pigmentos acessórios) associados a proteínas, formando os complexos coletores de luz, ou complexos antena. A energia absorvida é, então, transferida, na forma de éxcitons, entre os pigmentos fotorreceptores, até que seja transportada para moléculas fotoativas de clorofila-a que se encontram num microambiente denominado centro de reação, onde ocorrem os eventos energeticamente decisivos da fotossíntese. A partir de então, desencadeia-se um processo de transferência de elétrons que resulta na redução da coenzima NADP+ e na síntese de adenosina trifosfato (ATP), que representam, em última instância, os produtos da interconversão da energia luminosa e que serão utilizadas para conversão dos nutrientes inorgânicos em material celular.
A descrição de processos químicos como o movimento dos núcleos em uma superfície de energia potencial é uma poderosa ferramenta na elucidação dessas transformações. No entanto, essa abordagem encontra o seu limite em processos fotoquímicos, em que múltiplas superfícies de energia potencial podem estar envolvidas, e as aproximações que usamos para pensar sobre química começam a falhar. Nessa apresentação discutiremos algumas das estratégias para simular esses sistemas, limitações de modelos qualitativos, problemas em aberto e alguns resultados recentes.
Fotocatálise pode ser definida, segundo a IUPAC, como a aceleração na velocidade de uma reação química ou aceleração na velocidade da sua etapa inicial através da ação de um fotocatalisador ou fotosensibilizador que tenha sua natureza modificada pela absorção da radiação ultravioleta, visível ou infravermelha. Este aspecto conceitual é demasiado genérico e, por isso, é importante definirmos quais elementos de fotocatálise colocaremos em destaque: (1) “photocatalytic water-sppliting” ou geração de hidrogênio como recurso energético ambientalmente amigável e (2) Fotorredox catálise. Sobre o primeiro tema avançaremos sobre as contribuições em fotocatálise para a obtenção de tecnologias que permitam acessar recursos energéticos que sirvam como opção para os combustíveis fósseis vigentes. Sobre o segundo tema, nós trataremos do desenvolvimento de fotocatalisadores baseados em Rutênio e Irídio que quando fotoexcitados podem realizar ciclo redox com os substratos do meio reacional. Esta contribuição em fotocatálise tem oferecido soluções importantes para problemas dentro da área de organocatálise e ativação C-H, a exemplo. Desta maneira, este curso tem como principal objetivo apresentar alguns elementos conceituais importantes dentro da fotoquímica, e da catálise e, em segundo momento, apresentar as publicações que estão na fronteira do conhecimento científico dentro do tema de fotocatálise.
Em breve mais informações…
Cursos de 10 horas nos dias de segunda, terça, quarta e quinta de 14h45 até 17h15 com certificação TECNOLOGIA DE BEBIDAS FERMENTADAS A QUÍMICA COMO FERRAMENTA PARA O ESTUDO DE SUPERFÍCIES ESPACIAIS GÊNERO E EDUCAÇÃO SUBSTÂNCIAS NATURAIS: FORMAÇÃO, PROPRIEDADES E USOS AUTENTICIDADE DE OBRAS DE ARTES CARACTERIZAÇÃO MINERALÓGICA E BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS, VISANDO APLICAÇÕES INDUSTRIAISCursos à tarde (segunda, terça, quarta e quinta, das 14:45h às 17:15h)
Professor: Thiago Rocha dos Santos Mathias – EQ/UFRJ
Resumo: Bebidas fermentadas. Processo fermentativo genérico. Bioquímica da fermentação. Bioagentes da fermentação. Tecnologia da cerveja. Tecnologia do vinho. Tecnologia da cachaça.
Professor: Diana Paula Andrade Mathias – OV/UFRJ
Resumo: Neste minicurso, serão abordadas diferentes técnicas de laboratório para estudo de superfícies de relevância na astronomia. Será feita uma introdução ao assunto mostrando os ambientes onde gelos são importantes no universo e a importância do estudo dos meteoritos. As principais espécies congeladas de interesse em astroquímica serão apresentadas, assim como a química dos meteoritos. Também será feita a abordagem de diferentes técnicas de espectroscopia e espectrometria que são relevantes para a astroquímica, como: Espectroscopia no Infravermelho (FTIR); Espectrometria de massa por tempo de vôo (TOF-MS); Espectroscopia de fotoelétrons excitados por raio-x (XPS); Emissão de raio-X induzidos por feixe de próton (PIXE).
Professor: Thiago Ranniery Moreira de Oliveira – FE/UFRJ
Resumo: História e emergência de gênero como conceito. Relações entre gênero, corpo e sexo. Gênero nas Ciências Exatas e Naturais. Intersecções de Gênero com sexualidade, desejo e raça. Gênero e escola: relações, impasses, impactos e perspectivas (desempenho escolar, formação de professores, conhecimento e currículo). Modos de apropriação, os limites e reconfigurações de gênero na política brasileira contemporânea.
Professor: Ligia Maria Marino Valente – IQ/UFRJ e Rodolfo Santos Barboza – IQ/UFRJ
Resumo: As plantas, micro-organismos, insetos e organismos marinhos produzem substâncias que são utilizadas por exemplo, para defesa, atração e comunicação. Estas substâncias são também de grande importância para animais e seres humanos, como alimento, remédio e outros fins. O curso pretende apresentar as principais classes de substâncias naturais presentes em plantas, como elas são biossintetizadas, extraídas e alguns dos efeitos e sensações que elas nos causam.
Professor: Maria Isabel Spitz Argolo Lavandier – ChimicArte
Resumo: A Arte e a Ciência caminham juntas. A transdisciplinaridade entre a Química e Arte é evidente e essa relação é considerada a “mais antiga entre todas as disciplinas científicas”. Uma área muito desafiadora para a atuação do profissional de Química se refere ao estudo da autenticidade de obras de Arte. Métodos de falsificação e fraude são grandemente difundidos e podem ser descobertos com o auxílio de ensaios laboratoriais e métodos físicos e químicos de análise, tais como Difração de raios X, Espectroscopia na Região do Infravermelho, Espectroscopia Raman, Análise Térmica, dentre outras. As análises devem ser planejadas levando em consideração orientações indicadas por Conservadores-Restauradores, Historiadores da Arte e Peritos. O trabalho de perícia de obras de Arte é interdisciplinar e extremamente minucioso, a fim de garantir uma análise correta é confiável.
Professor: Luiz Carlos Bertolino – CETEM
Resumo: O curso tem como objetivo principal apresentar os principais métodos de beneficiamento e as técnicas empregadas na caracterização de minérios brasileiros. Durante o curso serão apresentados os fundamentos teóricos e práticos de técnicas de caracterização mineralógica, tais como, microscopia óptica de luz transmitida e refletida, microscopia eletrônica de varredura (MEV), difratometria de raios X (DRX), fluorescência de raios X (FRX), entre outras.
Cursos de 16 horas nos dias de segunda, terça, quarta e quinta de 13h15 até 17h15 com certificação DINÂMICA MOLECULAR CLÁSSICA E QUÂNTICACursos extras à tarde(segunda, terça, quarta,quinta e sexta, das 13:15h às 17:15h)
Professor: Alexandre Braga da Rocha – IQ/UFRJ e Bruno Araujo Cautiero Horta – IQ/ UFRJ
Resumo: A dinâmica molecular (DM) é uma técnica de simulação computacional a partir da qual se pode obter propriedades (macroscópicas) da matéria por meio de uma descrição atomística de suas interações. Neste método equações de movimento são resolvidas de modo que se pode acompanhar a evolução temporal dos sistemas. A conexão entre a simulação micro e as propriedades macroscópicas é feita por intermédio da termodinâmica estatística. Embora os sistemas microscópicos sejam rigorosamente descritos pela mecânica quântica, em muitas situações é possível tratar os sistemas classicamente, o que dá origem à forma mais conhecida do método, ou seja, a dinâmica molecular clássica. Há, no entanto, situações em que o uso da mecânica quântica é essencial para a descrição correta dos sistemas. O curso abordará a teoria envolvida nas simulações de dinâmica molecular. Primeiramente, será apresentado um conteúdo básico de termodinâmica estatística. Em seguida, no contexto da DM clássica, a construção do modelo molecular será discutida em 4 aspectos: escolha dos graus de liberdade, definição da função de interação, métodos de geração de configuração e condições de contorno. Por fim, serão discutidas as principais formas de DM quântica: Car-Parrinello e Born-oppenheimer.
Cursos de 10 horas nos dias de segunda, terça, quarta e quinta de 19h00 até 21h30 com certificação IMPRESSÃO 3D: IMPRIMA SEUS SONHOS http://reprap.org/ IMAGEM E CULTURA COMO CONDICIONANTES HISTÓRICOS DA QUÍMICA COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕESCursos à noite (segunda, terça, quarta e quinta, das 19:00h às 21:30h)
Professor: Ricardo Cunha Michel – IQ/UFRJ
Objetivos: O curso tem por objetivo principal o treinamento nos princípios práticos de modelagem e objetos para fabricação por impressão 3D do tipo FFF (fabricação por filamento fundido).
Conteúdo: Processo de fabricação digital; manufatura subtrativa e aditiva; impressão 3D; tipos de impressão 3D; materiais para impressão tridimensional; tipos de impressora para a impressão por filamento fundido; repositório de objetos; desenho de objetos por CAD, programação, modelagem ou escaneamento; traçado do caminho da ferramenta; arquivos .STL e .gcode.
Bloco Experimental: Desenvolvimento de protótipos por CAD e por programação; operação de impressora 3D; impressão de protótipos em plástico.
sugestões de Leitura e Visualização:
http://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/infograficos/impressao-3d/
http://www.thingiverse.com/
https://www.tinkercad.com/
https://www.youtube.com/watch?v=h_WCClFbmpg
https://www.youtube.com/watch?v=ouvf-4wciak&list=PLBRroguEthbIcrXaWogpiajal0CjwhoY1
https://www.youtube.com/watch?v=_r_gBwlkL-8
https://www.youtube.com/watch?v=28Sfv9EK_fs
https://www.youtube.com/watch?v=DytcCAvB2aM
Professor: Waldmir Nascimento de Araujo Neto – IQ/UFRJ
Resumo: Imagem e Construção Histórica nas disciplinas e nos campos do conhecimento. A noção de Cultura e seu papel como condicionante histórico. O que poderia ser uma “Cultura Química”. O Culto e o In-Culto na Química. Imagem na Química: casos da alquimia e outros casos na propaganda contemporânea. Marcas da Química através de imagens: desdobramentos para os processos de ensino básico. Imagem, Cultura e Palavras na Química.
Professora: Nadia Maria Comerlato – IQ/UFRJ
Resumo: Neste curso, serão abordados aspectos fundamentais dos compostos organometálicos de metais de transição, tais como: modelos de ligação química, estrutura molecular e reatividade. Será dada prioridade ao estudo das alquilas, carbonilas, olefinas e metalocenos. Também serão abordadas as técnicas de caracterização espectroscópica destes compostos, como também os procedimentos experimentais de manipulação de compostos sensíveis ao oxigênio e umidade.
Por último, serão mostradas as principais aplicações dos compostos organometálicos em catálise homogênia e síntese orgânica, bem como os últimos avanços
Segunda-feira – 09/04/2018 Terça-feira – 10/04/2018 Quarta-feira – 11/04/2018 Quinta-feira – 12/04/2018 Sexta-feira – 13/04/2018Palestras pela manhã (segunda, terça, quarta, quinta e sexta das 10:45h às 12:00h)
RECURSOS MINERAIS NO BRASIL
Professores: Atlas Vasconcelos Correa Neto – IGEO/UFRJ, Fernando Antônio Freitas Lins – CETEM e Ciro Alexandre Avíla – Museu Nacional da UFRJ
Resumo: Em breve mais informações…
CANNABIS: DESAFIOS NA PRODUÇÃO FARMACÊUTICA
Professora: Virgínia Frota de Matos – FF/ UFRJ
Resumo: A Cannabis é uma planta medicinal conhecida mundialmente pelo consumo social/recreativo e ao longo de anos de proibição foi melhorada geneticamente com a finalidade de aumentar sua potência psicoativa. A planta apresenta um grupo de princípios ativos conhecidos por canabinóides com diversas propriedades terapêuticas, sendo os principais o tetrahidrocanabinol (THC) e canabidiol (CBD). Com a recente demanda de saúde de extratos de cannabis ricos em CBD para controle de crises convulsivas e com a regulamentação nacional para essa e outras indicações terapêuticas, a produção farmacêutica torna-se uma ação estratégica na política de saúde. Por outro lado a falta de matéria prima adequada constitui a maior barreira na pesquisa e desenvolvimento. Assim será apresentado os dados observacionais e analíticos no âmbito do projeto de extensão Farmacannabis-UFRJ e do projeto de pesquisa que tem a padronização da matéria prima, processo extrativo e controle de qualidade como objetivos centrais.
ESTUDO QUÍMICO DA LAMA DO ACIDENTE OCORRIDO NA CIDADE DE MARIANA
Professor: Otávio Versiane Cabral – IFRJ
Resumo: O grave acidente ocorrido na cidade de Mariana em Minas Gerais causou um dos maiores desastres ambiental da história. O rompimento de uma barragem onde toneladas de rejeitos da extração de minério de ferro estavam estocadas destruiu toda uma cidade e ainda não é possível determinar o tamanho do impacto ambiental. A poluição causada principalmente no rio doce precisa ser acompanhada durante muitos anos, devido ao efeito propagador que leva a poluição de metais pesados e grande quantidade de silicatos solúveis para locais muito distantes de onde ocorreu o acidente. Além da contaminação do solo da cidade de Marina o rio doce carreia enorme poluição em direção ao mar. O resíduo é composto principalmente de ferro e sílica, exibindo a presença de diversos outros metais de ocorrem comumente nas atividades de mineração de ferro e manganês. O principal minério de ferro na região é o itabirito que possui grandes quantidades de silicato na sua composição. Após o resíduo de mineração se misturar com solo, água e vegetação da região, torna-se difícil monitorar a presença de metais tóxicos como o arsênio em uma grande área de extensão, principalmente devido ao fato do material não apresentar um comportamento homogêneo. Após coleta de material iniciamos estudos para tentar identificar a presença de arsênio utilizando o método de Gutzeit.
GASTRONOMIA MOLECULAR: A QUÍMICA A SERVIÇO DO PRAZER
Professora: Daniela Alves Minuzzo – Faculdade de Nutrição/UFRJ
Resumo: A gastronomia tem sido tema cada vez mais presente no nosso cotidiano, seja pelo crescente número de programas de televisão, pela expoente produção literária, pela recente valorização do profissional da área ou mesmo pelas facilidades tecnológicas e de acesso a insumos disponíveis atualmente para o público em geral. Dentre os diversos aspectos a respeito do tema, a gastronomia molecular também tem surgido como assunto cada vez mais popularizado. Apesar de ser uma das profissões mais antigas do mundo, o termo “gastronomia molecular” surge apenas em 1988, criado por um físico, Nicholas Kurti, e um químico, Hervé This. Em uma área historicamente marcada pelo empirismo, a adoção de preceitos científicos para o desenvolvimento de preparações, marca o início de um novo movimento na gastronomia. O prazer dos sentidos da alimentação ganha então mais uma aliada: a ciência.
QUÍMICA QUÂNTICA: PARTÍCULAS, ONDAS E VOCÊ NO MEIO DE TUDO ISSO
Professora: Grazieli Simões – IQ/UFRJ
Resumo: A mecânica quântica é uma parte da física dedicada ao estudo do comportamento da matéria e da energia em escalas atômica e subatômica. Um dos fatos mais impressionantes da física quântica é que tudo no universo, desde a luz até os elétrons e átomos se comportam tanto como ondas quanto partículas (e ao mesmo tempo). Mas, como os físicos chegaram a esta conclusão? Como eles construíram a teoria quântica através das próprias descobertas? E você? O que tem a ver com isso?
Segunda-feira – 09/04/2018 [1] M. Amoretti et al. (ATHENA Coll.), “Production and detection of cold antihydrogen atoms”, Nature 419, 456 (2002) Terça-feira – 10/04/2018 Quarta-feira – 11/04/2018 A CCC tem sido amplamente utilizada no isolamento e purificação de produtos naturais (Berthod, 2009), sendo a escolha do sistema de solventes adequado a etapa crítica do processo. Cerca de 90% do tempo gasto em uma separação corresponde a escolha correta do sistema de solventes adequado (Ito, 2005), da qual depende o sucesso dos fracionamentos por essa técnica. Nessa apresentação serão abordadas estratégias na escolha de sistemas de solventes para purificação de produtos naturais por CCC oriundos de diferentes matrizes vegetais. Agradecimentos: a todos os meus alunos e ex-alunos e aos órgãos de fomento (Faperj, CAPES, CNPq) Referências Bibliográficas: Sexta-feira – 12/04/2018Palestras à tarde (segunda, terça, quarta, quinta e sexta, das 13:15h às 14:30h)
ESPECTROSCOPIA DE ANTIHIDROGÊNIO: A MEDIDA MAIS PRECISA SOBRE ANTIMATÉRIA
Professor: Claudio Lenz Cesar – IF/UFRJ
Resumo: Estudos de precisão de antihidrogênio podem lançar luz sobre um dos maiores mistérios da física atual: a assimetria entre matéria e antimatéria no Universo. Nessa apresentação revimos os desenvolvimentos nos experimentos ATHENA e ALPHA, sediadas no Desacelerador de Antiprotons (AD) do CERN, começando pela primeira produção de anti-átomos em baixas velocidades[1] e depois ao primeiro aprisionamento desses átomos[2]. Essa espécie exótica pode ser aprisionada em tempos excedendo 15 minutos[3] o que possibilita uma nova era de medidas de alta precisão em antimatéria. Dentre as medidas iniciais colocamos novos limites numa possível carga elétrica do anti-átomo[4] estabelecendo novos limites para uma possível anomalia de carga do pósitron. Microondas podem induzir transições de spin-flip e permitem uma medida da constante hiperfina[5]. O objetivo central, a espectroscopia a laser na transição de 2-fótons 1s-2s foi iniciada com a primeira excitação a laser de um anti-átomo[6] e evoluiu em 2017 para mapear o espectro da transição que pode levar a comparações entre a frequência do antihidrogênio com o seu conjugado, o hidrogênio, de partes em 1012 constituindo-se na medida mais precisa já feita sobre antimatéria. Há perspectiva de se atingir parts em 1015 e além[7], o que vai requerer mais resfriamento dos anti-átomos[8] e a possibilidade de aprisionar hidrogênio no mesmo ambiente de armadilha que o antihidrogênio[9]. Se a simetria de CPT (conjugação de carga, paridade, reversão temporal) vai ser preservada nesses níveis de precisão ou se a gravidade age sobre antimatéria da mesma forma que sobre matéria – sondado inicialmente por “red-shift” gravitacional na frequência da transição e depois balisticamente – somente a natureza sabe. Como experimentalistas com essa espécie exótica em mãos, é nossa responsabilidade inquirir propriamente essas respostas da natureza.
[2] G. B. Andresen et al. (ALPHA Collaboration), “Trapped Antihydrogen”, Nature 468, 673 (2010)
[3] G. B. Andresen et al. (ALPHA Collaboration), “Confinement of Antihydrogen for 1,000 Seconds”, Nature Physics 7, 558 (2011)
[4] M. Ahmadi, et al. (ALPHA Coll.) “An improved limit on the charge of antihydrogen from stochastic acceleration”, Nature 529, 373 (2016)
[5] C. Amole, et al. (ALPHA Coll.), “Resonant quantum transitions in trapped antihydrogen atoms”, Nature 483, 439(2012) ; M. Ahmadi et al. [ATHENA Collab.], “Observation of the hyperfine spectrum of antihydrogen”, Nature 548, 66 (2017)
[6] M. Ahmadi et al. [ALPHA Coll.], Observation of the 1S–2S transition in trapped antihydrogen, Nature 541, 506 (2017)
[7] Ch. G. Parthey et al., “Improved Measurement of the Hydrogen 1S-2S Transition Frequency”, Phys. Rev. Lett. 107, 203001 (2011); C. L. Cesar, “Zeeman effect on the 1S-2S transition in trapped hydrogen and antihydrogen”, Phys. Rev. A 64, 023418 (2001); C. L. Cesar et al., “Two-Photon Spectroscopy of Trapped Atomic Hydrogen”, Phys. Rev. Lett. 77, 255 (1996)
[8] see for example: C. L. Cesar, F. Robicheaux and N. Zagury, “Possible mechanism for enhancing the trapping and cooling of antihydrogen”, Phys. Rev. A 80, 041404(R) (2009), and P H Donnan, M C Fujiwara and F Robicheaux, “A proposal for laser cooling antihydrogen atoms”, J. Phys. B 46, 025302 (2013)
[9] C. L. Cesar, “A sensitive detection method for high resolution spectroscopy of trapped antihydrogen, hydrogen and other trapped species”, J. Phys. B 49, 074001 (2016)
O ALUNO COM TEA NA ESCOLA INCLUSIVA
Professora: Dayse Carla Genero Serra – UFF
Resumo: Em breve mais informações…
QUÍMICA DO AMOR
Professor: Allan Rodrigues e Bruno Pires
Resumo: Em breve mais informações…
Quinta-feira – 12/04/2018
CROMATOGRAFIA CONTRACORRENTE NA PURIFICAÇÃO DE PRODUTOS NATURAIS: PORQUE A VIDA FICA MAIS FÁCIL ASSIM!
Professora: Gilda Guimarães Leitão – Instituto de Pesquisas de Produtos Naturais/UFRJ
Resumo: A cromatografia contracorrente (CCC) é uma técnica de cromatografia de partição líquido-líquido que não utiliza suportes sólidos (Conway, 1990). Nesse tipo de técnica, tanto a fase estacionária quanto a móvel são líquidas e os sistemas de solventes utilizados formam obrigatoriamente duas fases líquidas imiscíveis. Os equipamentos modernos de CCC utilizam um campo de força centrífuga para retenção da fase estacionária dentro da coluna, e podem ser de dois tipos, de acordo com o equilíbrio das duas fases dentro da coluna: a. hidrodinâmicos e b. hidrostáticos. No primeiro caso (equilíbrio hidrodinâmico), existem dois eixos de rotação (a coluna gira em movimento planetário) e o campo de força centrífuga gerado é variável ao longo da coluna, formando zonas de misturas e de decantação das duas fases líquidas. No caso dos equipamentos hidrostáticos, existe apenas um eixo de rotação e o campo de força centrífuga é uniforme ao longo da coluna. Nos dois tipos de equipamentos há boa retenção dos sistemas de solventes, o que torna a técnica versátil, rápida e eficiente na separação de diversos tipos de amostras, nas escalas de mg a g de material. Por conta da natureza líquida da fase estacionária é possível um grande carregamento de amostra, tornando a técnica útil em fracionamentos preparativos.
W.D. Conway, Countercurrent Chromatography: Apparatus, Theory and Applications, VCH, New York, 1990 (ISBN 0-89573-331-5).
Y. Ito, Golden rules and pitfalls in selecting optimum conditions for high-speed counter-current chromatography, J. Chromatogr. A 1065 (2005), 145–168
MULHERES NA CIÊNCIA: TRAJETÓRIAS, BARREIRAS E ESTÍMULOS
Professoras: Maria Domingues Vargas – IQ/UFF, Viviane Gomes Teixeira – IQ/UFRJ e Marcia Cristina Bernardes Barbosa – IF/UFRGS
Resumo: A mesa redonda abordará um histórico quantitativo da participação de mulheres em carreiras científicas no Brasil e as barreiras enfrentadas nesse meio profissional, assim como serão também discutidas ações que vêm sendo desenvolvidas no sentido de vencer o cenário desfavorável para as mulheres na ciência.
Segunda-feira – 09/04/2018 Terça-feira – 10/04/2018 Terça-feira – 10/04/2018 Quarta-feira – 11/04/2018 Quinta-feira – 12/04/2018Palestras à noite (segunda, terça, quarta e quinta, das 17:30h às 18:45h)
PERSPECTIVA DE EMPREGABILIDADE NA ÁREA DE QUÍMICA EM TEMPOS DE CRISE
Professor: José Celestino de Barros Neto – Microempreendedor Individual
Resumo: Um olhar sobre possíveis trajetórias profissionais não-usuais para alunos das áreas de química e engenharia química em cenário de crise.
IMPORTÂNCIA DA CORROSÃO PARA A SOCIEDADE
Professora: Cristina da Costa Amorim – CEPEL
Resumo: Os problemas de corrosão ocorrem nas mais variadas áreas de atividades e não somente naquelas chamadas industriais. Podem surgir nas indústrias químicas, petrolíferas, naval, no setor elétrico, na construção civil, bem como nos meios de transporte e nos meios de comunicação, na medicina e em obras de arte. As perdas econômicas que atingem essas atividades podem ser classificadas em diretas e indiretas, assim como os custos associados a elas. Na apresentação serão abordados o levantamento realizado nos EUA sobre os custos diretos e indiretos da corrosão, bem como serão mostrados e discutidos casos práticos de degradação de estruturas e/ou equipamentos.
APLICAÇÕES DE FLUIDOS DIELÉTRICOS NO SETOR ELÉTRICO
Professor: Francisco de Assis Filho – CEPEL
Resumo: A palestra inicialmente trará, de forma sucinta, uma visão panorâmica do sistema elétrico brasileiro, desde a energia proveniente de hidrelétricas e outras fontes alternativas, abordando aspectos de geração, transmissão, distribuição. Para que todo sistema elétrico funcione de forma integrada, e com a confiabilidade exigida, tem-se os seus projetos, os materiais envolvidos, equipamentos, e entre estes, os fluidos, os quais são concebidos para durarem 30 anos ou mais dentro dos equipamentos em operação. O foco da palestra está voltado aos fluidos dielétricos utilizados em equipamentos elétricos, incluindo sua finalidade, contexto onde são usados, e o porquê, bem como sua importância estratégica. Serão abordados aspectos referentes à sua origem, composição, comportamento, envelhecimento, propriedades (químicas, físicas e físico-químicas), bem como informações que estão contidas em seu interior sobre a condição de operação dos equipamentos e dos seus materiais.
EXPECTATIVAS E PERFORMANCES ACADÊMICAS: UMA CONVERSA SOBRE SAÚDE MENTAL
Professores: Filipe Miranda Pereira – Psicoterapeuta, Carolina Terres Ferreira – Psicoterapeuta e Priscilla Welte Ballesteros Pedroza – Psicoterapeuta
Resumo: Passar no vestibular na primeira tentativa, fazer a faculdade em 4 anos, ter um ótimo estágio, ganhar uma disputada bolsa de pesquisa acadêmica e sair da faculdade com um emprego garantido podem ser exemplos de que a faculdade é um período da vida que pode ser vivido com muitas expectativas de alto desempenho e performance. O que acontece quando a experiência vivida difere dessa expectativa? Alcançar a performance desejada é a garantia de uma vida com qualidade? Com quem você fala sobre essas questões. Convidamos as pessoas interessadas para uma reflexão e diálogo sobre saúde mental no contexto universitário, onde as demandas por uma ótima performance muitas vezes misturam-se com as exigências pessoais e humanidade de seus alunos.
CAPTURA E ESTOCAGEM DE CO2 X USO E CONVERSÃO DE CO2: QUAIS SÃO OS CAMINHOS PARA UM FUTURO PRÓXIMO?
Professora: Jussara Lopes de Miranda – IQ/UFRJ
Resumo: CO2 é o principal gás do efeito estufa, tendo já alcançado a concentração de 400 pmm na atmosfera. A redução das emissões de CO2 representa, deste modo, um desafio global para viabilizar tecnologias e métodos para a sua captura, seu uso ou conversão em produtos de valor agregado. Diferentes tecnologias para a captura de CO2 já foram desenvolvidas e além do uso das aminas alcooladas, adsorventes sólidos também podem ser usados, como as membranas, os materiais híbridos metal orgânicos, as zeolitas e as membranas mistas. Processos integrados de captura e conversão de CO2 têm sido investigados visando atender às demandas de mercado por produtos mais verdes, assim como, a viabilização econômica dos custos para a captura.
LATEX JOGOS DE QUÍMICAWorkshops (quarta-feira, das 09:00h às 12:00h)
Ministrante: Sandra Filippa Amato
Resumo: O LateX é um programa de diagramação de textos, de alta qualidade tipográfica, utilizado amplamente na produção de textos científicos, artigos, teses, slides, relatórios, cartas, etc. Nesta aula introdutória, serão apresentados seus comandos básicos, como produzir uma tabela, incluir figuras e algumas fórmulas matemáticas. A aula será do tipo “hands on” no LIG, onde os alunos irão escrever seus próprios textos, utilizando a plataforma Linux no sistema operacional Ubuntu.
Professor: Márlon Herbert Flora Barbosa Soares
Resumo: Nesta proposta, falaremos um pouco sobre as questões teóricas que envolvem os jogos e as atividades lúdicas aplicadas ao ensino de química, mostrando os principais teóricos envolvidos com a temática. Na segunda parte, apresentaremos alguns jogos e discutiremos as melhores formas de se elaborar, desenvolver e aplicar jogos didáticos e educativos em sala de aula.
Todas as visitas serão realizadas no dia 11 de abril de 2018 (quarta-feira). Ponto e horário de encontro: 8h no Hall do CT Obs.: Para a admissão nas visitas técnicas é obrigatório a apresentação da identidade e uso de calça comprida e sapato fechado. Vale a pena ressaltar que sapatilhas, leggings e vestidos não são permitidos. Não há certificados atribuídos às visitas. CENPES Local: Av. Hóracio Macedo, Cidade Universitária, Ilha do Fundão. CEP: 21941-915 Saiba mais em www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/tecnologia-e-inovacaoVisitas Técnicas (quarta-feira, a partir das 08:00h)
Criado em 1973, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) é um dos complexos de pesquisa aplicada mais importantes do mundo. Localizado na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, ocupa uma área de mais de 300 mil m², com laboratórios modernos e salas de simulações e imersão em processos da indústria de energia projetados para atender às demandas tecnológicas das áreas de negócios da Petrobras.
OFICINA DE APRENDIZAGEM LABORATORIAL “EXPERIMENTE QUÍMICA E PRATIQUE SEGURANÇA!” Descrição: Nesta Oficina, voltada para estudantes do ensino médio, graduandos e pós-graduandos, noções gerais sobre Boas Práticas no Laboratório (BPL) e Segurança Química (SQ) serão apresentadas de forma interativa. O objetivo é estabelecer uma cultura de segurança nos laboratórios que utilizam produtos químicos e estimular o senso crítico para a preservação do meio ambiente, capacitando os participantes nos temas abordados para que eles executem adequadamente suas atividades com produtos químicos. Conteúdo Programático (2h) Módulo I – Normas Básicas de BPL e SQ (Riscos de acidentes em laboratórios; Sinalização de Segurança e Riscos de Acidentes; Normas Gerais de SQ e BPL); A OFICINA SERÁ DE CARÁTER TEÓRICO E PRÁTICO, COM ATIVIDADES EXPERIMENTAIS INDIVIDUAIS E/OU DE GRUPO. Quando: 12/Abril – 9-11 h (Turma I, 15 vagas) e 14-16 h (Turma II, 15 vagas) durante a 26ª Semana de Química da UFRJ. INSCRIÇÕES GRATUITAS Inscrições presenciais no hall do 5º andar do Bloco A do Centro de Tecnologia (CT), iniciando 1 hora antes de cada oficina.Extras (quinta-feira, das 09:00h às 11:00h e das 14:00h às 16:00h)
Módulo II – Gerenciamento de Produtos Químicos (Sistema Nacional e Internacional de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos Perigosos; e Manejo Adequado de Produtos Químicos);
Módulo III – Gerenciamento de Resíduos Químicos em Instituições de Ensino (Normas de Gerenciamento de Resíduos Químicos; Manejo e Tratamento de Resíduos Químicos).
Local: Laboratório 505 – Depto de Química Analítica – IQ / UFRJ – Av. Athos da Silveira Ramos, 149 – CT, Bloco A, 5º andar, CDU – UFRJ.
Píblico: Estudantes do ensino médio, graduandos e pós-graduandos.
A Semana de Química tem como objetivo principal incentivar os estudos na área de Química, através da produção e difusão de conhecimentos, divulgação de novas tecnologias e tendências, além de promover a interação com profissionais da área, preparando melhor os estudantes para o atual mercado de trabalho. Na programação, há diversos Cursos nos períodos da manhã, tarde e noite, Palestras, Workshops, Visitas Técnicas a Indústrias, Centros Avançados de Pesquisa e Laboratórios, bem como outras atividades especiais de cunho acadêmico, como a Exposição do acervo da Museu da Química Professor Athos da Silveira Ramos.
A Semana da Química não é destinada somente aos alunos da UFRJ. É aberta a todos os estudantes, pesquisadores, professores e profissionais da Química vinculados a diversas instituições públicas e privadas do estado do Rio de Janeiro, como: UFF, UERJ, UFRRJ, PUC, IFRJ, FIOCRUZ, UNIGRANRIO, SEBRAE, EMBRAPA, CENPES, IME, COPPE, IEN, CETEM, entre outras.
Originada em 1993, a Semana da Química ocorre anualmente e pode ser considerada um dos eventos acadêmicos de maior sucesso da UFRJ devido ao número sempre crescente de participantes, ao apoio de instituições governamentais e privadas e também ao reconhecimento dos alunos e dos professores do IQ/UFRJ e de outras Instituições.
Para mais informações: www.semanadaquimica.org