Dos fundamentos às aplicações da interação entre a luz e a matéria
Palestrante: Nanci Câmara de Lucas Garden – Laboratório de Fotoquímica/UFRJ
Resumo: Apesar de sua grande importância e de ser constante em nosso cotidiano as conseqüências da interação luz-matéria é pouco compreendida e até mesmo pouco explorada nos cursos de graduação de áreas afins.
Este Workshop visa, a partir de experimentos simples, demonstrar e explicar algumas consequências da interação luz-matéria. Serão discutidas algumas propriedades desta interação, como absorção, emissão e reflexão da luz e como elas são utilizadas, inclusive no nosso cotidiano.
Química de Aromas
Palestrante: Claudia Moraes de Rezende – IQ/UFRJ
Resumo: O emprego dos aromas na alimentação, no embelezamento e na comunicação com o divino sempre fez parte da humanidade. Do século XX até os dias de hoje, a produção dos cheiros só se tornou possível através da Química. São muitas as moléculas e seus grupos funcionais nesta intrincada comunicação. Neste workshop, vamos conhecer um pouco desta história e sentir aromas representativos de classes variadas.
A Semana de Química tem como objetivo principal incentivar os estudos na área de Química, através da produção e difusão de conhecimentos, divulgação de novas tecnologias e tendências, além de promover a interação com profissionais da área, preparando melhor os estudantes para o atual mercado de trabalho. Na programação, há diversos Cursos nos períodos da manhã, tarde e noite, Palestras, Workshops, Visitas Técnicas a Indústrias, Centros Avançados de Pesquisa e Laboratórios, bem como outras atividades especiais de cunho acadêmico, como a Exposição do acervo da Museu da Química Professor Athos da Silveira Ramos.
A Semana da Química não é destinada somente aos alunos da UFRJ. É aberta a todos os estudantes, pesquisadores, professores e profissionais da Química vinculados a diversas instituições públicas e privadas do estado do Rio de Janeiro, como: UFF, UERJ, UFRRJ, PUC, IFRJ, FIOCRUZ, UNIGRANRIO, SEBRAE, EMBRAPA, CENPES, IME, COPPE, IEN, CETEM, entre outras.
Originada em 1993, a Semana da Química ocorre anualmente e pode ser considerada um dos eventos acadêmicos de maior sucesso da UFRJ devido ao número sempre crescente de participantes, ao apoio de instituições governamentais e privadas e também ao reconhecimento dos alunos e dos professores do IQ/UFRJ e de outras Instituições.
Para mais informações: www.semanadaquimica.org
26ª Semana da Química da UFRJ (09 a 13/04/2018)
A Semana da Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro é um evento acadêmico tradicional que está oficialmente incorporado há mais de duas décadas no calendário oficial do Instituto de Química da UFRJ. Este evento não tem fins lucrativos e é totalmente organizado pelos estudantes do Instituto de Química da UFRJ, tendo o pleno apoio da Direção e de todo o corpo docente e técnico de nossa Unidade.
No ano de 2018, a 26ª Edição da Semana de Química da UFRJ tem como tema “Recursos Minerais do Brasil” e ocorrerá entre os dias 09 a 13 de abril, no Bloco A do Centro de Tecnologia da UFRJ, localizado na Cidade Universitária. As inscrições poderão ser feitas na página eletrônica da Comissão Organizadora do Evento (acesse aqui), no período de 05 e 30 de março 2018.
Confira abaixo a lista dos Cursos, Workshops, Visitas Técnicas e Palestras a serem realizadas:
Cursos de 10 horas nos dias de segunda, terça, quinta e sexta de 8h00 até 10h30 com certificação
*Os cursos “Lasers: teoria e experimentos” e “ A importância dos produtos químicos e controle de sólidos no fluido de perfuração” acontecerão de segunda à quinta no mesmo horário
A IMPORTÂNCIA DOS PRODUTOS QUÍMICOS E CONTROLE DE SÓLIDOS NO FLUIDO DE PERFURAÇÃO
Professor: Rogério Manhães Soares – FSMA
Resumo: O curso irá abordar a importância do fluido em operações de perfuração de poços, assim como os principais aditivos utilizados no fluido de perfuração e a finalidade do mesmo nas operações. Serão apresentados os equipamentos de controle de sólidos e as lições aprendidas destes em atividades off-shore e on-shore.
QUÍMICA FORENSE: A QUÍMICA A SERVIÇO DA JUSTIÇA
Professor: Alexandre Gonzaga dos Santos – Perito Criminal Federal/ PF
Resumo: O curso abordará a utilização da química para a constituição de provas periciais, com foco no processo criminal. Após uma breve introdução sobre conceitos legais de química forense, serão vistas aplicações da química na identificação de substâncias controladas e proscritas; na elucidação de crimes ambientais; e como ferramenta interdisciplinar para auxiliar em diversos outros ramos da criminalística, como balística, documentoscopia e medicina legal.
LASERS: TEORIA E EXPERIMENTOS
Professor: Claudio Lenz Cesar – IF/UFRJ
Resumo: Trata-se de um minicurso de 10hr contando com 2 aulas teórica (de 2,5 hrs*) e 2 aulas experimentais (de 2,5 hrs*) cobrindo tópicos de emissão estimulada e cavidade laser, espectroscopia atômica e molecular e interferômetro de Fabry-Perot.
Ementa Tentativa:
1 – (Exp) Levantar a curva PxI, IxV de um laser de diodo, com e sem cavidade estendida. Alinhar laser em Fibra ótica monomodo; observar modos.
2 – (Teo) Emissão estimulada e cavidade laser. Laser de diodo de cavidade estendida. Interferômetro de Fabry-Perot: modos longitudinais e transversais e acoplamento.
3 – (Teo) Interação Átomos e Fótons: emissão estimulada, emissão espontânea, absorção, energia e momento dos fótons. Espectro de átomos e moléculas.
3 – (Exp) Acoplar laser a um Fabry-Perot e realizar o espectro de um Fabry-Perot. Observar espectro atômico.
Bibliografia:
A. E. Siegman, “Lasers”, University Science Books, Mill Valley, California, 1986
Grant R. Fowles, Introduction to Modern Optics (Dover Books on Physics) 2nd Edition
Eugene Hecht, Optics (5th Edition) 5th Edition
Amnon Yariv, Quantum Electronics
QUÍMICA DOS ELEMENTOS DAS TERRAS RARAS
Professor: João Alfredo Medeiros – IQ/UFRJ
Resumo: 1. Introdução: Apresentação do grupo dos ETR: La-Lu + Y, SC, configuração eletrônica, potenciais de ionização, contração lantanídica, e influência (Nb-Ta, Zr-Hf), ocorrências, minerais e minérios, aplicações, compostos e ligas metálicas.
2. Química em meio aquoso: íons 3+, 4+ e 2+. Raios iônicos. Óxidos e hidróxidos, carbonatos, fluoretos, sulfatos, fosfatos, oxalatos. Solubilidade, Kps, complexos, separação do grupo (total de terras raras) e do subgrupo de sulfatos. Potenciais de eletrodo, diagramas Eh-pH. Separação Ce/La/Th. Separação de EuSO4 por eletrólise. Processamento da Monazita.
3. Separação por troca iônica: resinas trocadoras de íons. Constantes de equilíbrio e coeficientes de distribuição. Efeitos de acidez e de formação de complexos.
4. Separação por extração com solventes. Compostos organofosforados TBP e DEHPA.
5. Processos de separação e purificação de ETR: combinação de oxidação, redução eletrolítica, precipitação, complexação, extração com solvente e troca iônica.
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS E RESÍDUOS SÓLIDOS
Professora: Isabelli do Nascimento Dias – EQ/UFRJ
Resumo: O mini-curso Tratamento de Águas Residuárias e Resíduos Sólidos tem como objetivo mostrar a importância do gerenciamento dos resíduos sólidos e efluentes oriundos dos diversos setores, abordando as questões ambientais mais relevantes, os conceitos fundamentais relacionados ao gerenciamento, os principais poluentes envolvidos, a caracterização dos resíduos e efluentes e as formas de tratamento aplicadas.
FUNDAMENTOS DE QUÍMICA MEDICINAL: COMO NASCEM OS FÁRMACOS
Professor: Eliezer Jesus de Lacerda Barreiro – ICB/UFRJ
Resumo: Neste curso-curto trataremos dos fundamentos da Química Medicinal, propriamente dita, no desenho molecular de novos candidatos a fármacos. A título de introdução abordaremos o histórico e cronologiada disciplina com ênfase em seu caráter interdisciplinar. O processo de descoberta de fármacos para ilustras como nascem os fármacos. Aspectos da inovação farmacêutica radical, especialmente para os fármacos sintéticos e concluiremos com exemplos selecionados do Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas (LASSBio) do ICB da UFRJ, coordenada pelo apresentador.
Cursos de 20 horas nos dias de segunda, terça, quarta,quinta e sexta de 8h00 até 12h00 com certificação
FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES DE FOTOQUÍMICA
Professores: Tiago Lima da Silva – IQ/UFRJ, Thiago Messias Cardozo – IQ/UFRJ, Fábio da Silva MirandaFábio da Silva Miranda -IQ/UFF, Josué Sebastian Bello Forero – IQ/UFRJ, Ricardo Moreira Chaloub – IQ/UFRJ.
Resumo:
Curso de Fotoquímica – Módulo I por Josué Sebastian Bello Forero
Nesta parta de curso serão abordado os seguintes aspectos: Breve história da fotoquímica no Brasil. Processos fotoquímicos e fotofísicos, frisando os conceitos básicos de absorção e emissão de luz. Instrumentação: elementos necessários para um experimento fotoquímico. A fotoquímica como ferramenta sintética, analítica e biológica. Avanços recentes e aplicações da fluorescência. Princípios da terapia fotodinâmica: oxigênio singlete como espécies fototerápica.
Fluorescência da Clorofila-a por Ricardo Chaloub
Fotossíntese pode ser definida como o processo de transformação da energia eletromagnética em energia química para subsidiar a redução e/ou incorporação de nutrientes inorgânicos, como CO2, N2, NO3-, NO2-, NH4+ e SO4-, em compostos orgânicos, como glicídeos, lipídeos e proteínas. Na medida em que os produtos formados possuem maior quantidade de energia livre que os reagentes iniciais, este processo é termodinamicamente desfavorável, ocorrendo naturalmente em decorrência do fornecimento de energia, a luz solar. Assim, o primeiro evento do processo fotossintético consiste na absorção de luz devido à presença de pigmentos fotorreceptores (clorofila-a e pigmentos acessórios) associados a proteínas, formando os complexos coletores de luz, ou complexos antena. A energia absorvida é, então, transferida, na forma de éxcitons, entre os pigmentos fotorreceptores, até que seja transportada para moléculas fotoativas de clorofila-a que se encontram num microambiente denominado centro de reação, onde ocorrem os eventos energeticamente decisivos da fotossíntese. A partir de então, desencadeia-se um processo de transferência de elétrons que resulta na redução da coenzima NADP+ e na síntese de adenosina trifosfato (ATP), que representam, em última instância, os produtos da interconversão da energia luminosa e que serão utilizadas para conversão dos nutrientes inorgânicos em material celular.
O conjunto formado por complexos antena associados a um centro de reação constitui uma unidade fotossintética, denominada fotossistema. Observa-se ainda que a clorofila-a encontra-se presente em praticamente todo organismo que realiza fotossíntese oxigênica, e que sua capacidade de absorção de luz no espectro do visível é alta na região do azul e do vermelho, e mínima na região do verde. Os outros pigmentos fotossintéticos absorvem em regiões do visível complementares às de absorção da clorofila-a e, por isso mesmo, são chamados de pigmentos acessórios. Dentre os diferentes tipos de clorofila, a clorofila-a é a mais abundante, sendo encontrada no centro de reação e nos complexos coletores de luz de quase todos os organismos fotossintéticos oxigênicos, como vegetais superiores, macro e microalgas e cianobactérias. A descoberta de que a excitação da clorofila-a em solução resultava na emissão de fluorescência, e que a fluorescência emitida pelas folhas de plantas que haviam sido mantidas no escuro relacionava-se com mudanças no consumo fotossintético de CO2, abriu a perspectiva de utilização da fluorescência da clorofila-a para acessar, estudar, acompanhar e entender o âmago das reações fotoquímicas. Em linhas gerais, a energia de excitação da clorofila-a é utilizada para promover as reações fotoquímicas e o excesso pode ser dissipado como calor e/ou emitido como fluorescência. Desta forma, podemos usar um método muito sensível e não invasivo para avaliar, em tempo real, o status fisiológico dos organismos fotossintéticos em condições ambientais sujeitas a contínuas mudanças.
Navegando na escuridão multidimensional dos estados excitados – Simulação de moléculas de interesse fotoquímico por Thiago Messias Cardozo
A descrição de processos químicos como o movimento dos núcleos em uma superfície de energia potencial é uma poderosa ferramenta na elucidação dessas transformações. No entanto, essa abordagem encontra o seu limite em processos fotoquímicos, em que múltiplas superfícies de energia potencial podem estar envolvidas, e as aproximações que usamos para pensar sobre química começam a falhar. Nessa apresentação discutiremos algumas das estratégias para simular esses sistemas, limitações de modelos qualitativos, problemas em aberto e alguns resultados recentes.
Tiago Lima da Silva
Fotocatálise pode ser definida, segundo a IUPAC, como a aceleração na velocidade de uma reação química ou aceleração na velocidade da sua etapa inicial através da ação de um fotocatalisador ou fotosensibilizador que tenha sua natureza modificada pela absorção da radiação ultravioleta, visível ou infravermelha. Este aspecto conceitual é demasiado genérico e, por isso, é importante definirmos quais elementos de fotocatálise colocaremos em destaque: (1) “photocatalytic water-sppliting” ou geração de hidrogênio como recurso energético ambientalmente amigável e (2) Fotorredox catálise. Sobre o primeiro tema avançaremos sobre as contribuições em fotocatálise para a obtenção de tecnologias que permitam acessar recursos energéticos que sirvam como opção para os combustíveis fósseis vigentes. Sobre o segundo tema, nós trataremos do desenvolvimento de fotocatalisadores baseados em Rutênio e Irídio que quando fotoexcitados podem realizar ciclo redox com os substratos do meio reacional. Esta contribuição em fotocatálise tem oferecido soluções importantes para problemas dentro da área de organocatálise e ativação C-H, a exemplo. Desta maneira, este curso tem como principal objetivo apresentar alguns elementos conceituais importantes dentro da fotoquímica, e da catálise e, em segundo momento, apresentar as publicações que estão na fronteira do conhecimento científico dentro do tema de fotocatálise.
Fábio da Silva Miranda
Em breve mais informações…
Cursos de 10 horas nos dias de segunda, terça, quarta e quinta de 14h45 até 17h15 com certificação
TECNOLOGIA DE BEBIDAS FERMENTADAS
Professor: Thiago Rocha dos Santos Mathias – EQ/UFRJ
Resumo: Bebidas fermentadas. Processo fermentativo genérico. Bioquímica da fermentação. Bioagentes da fermentação. Tecnologia da cerveja. Tecnologia do vinho. Tecnologia da cachaça.
A QUÍMICA COMO FERRAMENTA PARA O ESTUDO DE SUPERFÍCIES ESPACIAIS
Professor: Diana Paula Andrade Mathias – OV/UFRJ
Resumo: Neste minicurso, serão abordadas diferentes técnicas de laboratório para estudo de superfícies de relevância na astronomia. Será feita uma introdução ao assunto mostrando os ambientes onde gelos são importantes no universo e a importância do estudo dos meteoritos. As principais espécies congeladas de interesse em astroquímica serão apresentadas, assim como a química dos meteoritos. Também será feita a abordagem de diferentes técnicas de espectroscopia e espectrometria que são relevantes para a astroquímica, como: Espectroscopia no Infravermelho (FTIR); Espectrometria de massa por tempo de vôo (TOF-MS); Espectroscopia de fotoelétrons excitados por raio-x (XPS); Emissão de raio-X induzidos por feixe de próton (PIXE).
GÊNERO E EDUCAÇÃO
Professor: Thiago Ranniery Moreira de Oliveira – FE/UFRJ
Resumo: História e emergência de gênero como conceito. Relações entre gênero, corpo e sexo. Gênero nas Ciências Exatas e Naturais. Intersecções de Gênero com sexualidade, desejo e raça. Gênero e escola: relações, impasses, impactos e perspectivas (desempenho escolar, formação de professores, conhecimento e currículo). Modos de apropriação, os limites e reconfigurações de gênero na política brasileira contemporânea.
SUBSTÂNCIAS NATURAIS: FORMAÇÃO, PROPRIEDADES E USOS
Professor: Ligia Maria Marino Valente – IQ/UFRJ e Rodolfo Santos Barboza – IQ/UFRJ
Resumo: As plantas, micro-organismos, insetos e organismos marinhos produzem substâncias que são utilizadas por exemplo, para defesa, atração e comunicação. Estas substâncias são também de grande importância para animais e seres humanos, como alimento, remédio e outros fins. O curso pretende apresentar as principais classes de substâncias naturais presentes em plantas, como elas são biossintetizadas, extraídas e alguns dos efeitos e sensações que elas nos causam.
AUTENTICIDADE DE OBRAS DE ARTES
Professor: Maria Isabel Spitz Argolo Lavandier – ChimicArte
Resumo: A Arte e a Ciência caminham juntas. A transdisciplinaridade entre a Química e Arte é evidente e essa relação é considerada a “mais antiga entre todas as disciplinas científicas”. Uma área muito desafiadora para a atuação do profissional de Química se refere ao estudo da autenticidade de obras de Arte. Métodos de falsificação e fraude são grandemente difundidos e podem ser descobertos com o auxílio de ensaios laboratoriais e métodos físicos e químicos de análise, tais como Difração de raios X, Espectroscopia na Região do Infravermelho, Espectroscopia Raman, Análise Térmica, dentre outras. As análises devem ser planejadas levando em consideração orientações indicadas por Conservadores-Restauradores, Historiadores da Arte e Peritos. O trabalho de perícia de obras de Arte é interdisciplinar e extremamente minucioso, a fim de garantir uma análise correta é confiável.
CARACTERIZAÇÃO MINERALÓGICA E BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS, VISANDO APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
Professor: Luiz Carlos Bertolino – CETEM
Resumo: O curso tem como objetivo principal apresentar os principais métodos de beneficiamento e as técnicas empregadas na caracterização de minérios brasileiros. Durante o curso serão apresentados os fundamentos teóricos e práticos de técnicas de caracterização mineralógica, tais como, microscopia óptica de luz transmitida e refletida, microscopia eletrônica de varredura (MEV), difratometria de raios X (DRX), fluorescência de raios X (FRX), entre outras.
Cursos de 16 horas nos dias de segunda, terça, quarta e quinta de 13h15 até 17h15 com certificação
DINÂMICA MOLECULAR CLÁSSICA E QUÂNTICA
Professor: Alexandre Braga da Rocha – IQ/UFRJ e Bruno Araujo Cautiero Horta – IQ/ UFRJ
Resumo: A dinâmica molecular (DM) é uma técnica de simulação computacional a partir da qual se pode obter propriedades (macroscópicas) da matéria por meio de uma descrição atomística de suas interações. Neste método equações de movimento são resolvidas de modo que se pode acompanhar a evolução temporal dos sistemas. A conexão entre a simulação micro e as propriedades macroscópicas é feita por intermédio da termodinâmica estatística. Embora os sistemas microscópicos sejam rigorosamente descritos pela mecânica quântica, em muitas situações é possível tratar os sistemas classicamente, o que dá origem à forma mais conhecida do método, ou seja, a dinâmica molecular clássica. Há, no entanto, situações em que o uso da mecânica quântica é essencial para a descrição correta dos sistemas. O curso abordará a teoria envolvida nas simulações de dinâmica molecular. Primeiramente, será apresentado um conteúdo básico de termodinâmica estatística. Em seguida, no contexto da DM clássica, a construção do modelo molecular será discutida em 4 aspectos: escolha dos graus de liberdade, definição da função de interação, métodos de geração de configuração e condições de contorno. Por fim, serão discutidas as principais formas de DM quântica: Car-Parrinello e Born-oppenheimer.
Cursos de 10 horas nos dias de segunda, terça, quarta e quinta de 19h00 até 21h30 com certificação
IMPRESSÃO 3D: IMPRIMA SEUS SONHOS
Professor: Ricardo Cunha Michel – IQ/UFRJ
Objetivos: O curso tem por objetivo principal o treinamento nos princípios práticos de modelagem e objetos para fabricação por impressão 3D do tipo FFF (fabricação por filamento fundido).
Conteúdo: Processo de fabricação digital; manufatura subtrativa e aditiva; impressão 3D; tipos de impressão 3D; materiais para impressão tridimensional; tipos de impressora para a impressão por filamento fundido; repositório de objetos; desenho de objetos por CAD, programação, modelagem ou escaneamento; traçado do caminho da ferramenta; arquivos .STL e .gcode.
Bloco Experimental: Desenvolvimento de protótipos por CAD e por programação; operação de impressora 3D; impressão de protótipos em plástico.
sugestões de Leitura e Visualização:
http://reprap.org/
http://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/infograficos/impressao-3d/
http://www.thingiverse.com/
https://www.tinkercad.com/
https://www.youtube.com/watch?v=h_WCClFbmpg
https://www.youtube.com/watch?v=ouvf-4wciak&list=PLBRroguEthbIcrXaWogpiajal0CjwhoY1
https://www.youtube.com/watch?v=_r_gBwlkL-8
https://www.youtube.com/watch?v=28Sfv9EK_fs
https://www.youtube.com/watch?v=DytcCAvB2aM
IMAGEM E CULTURA COMO CONDICIONANTES HISTÓRICOS DA QUÍMICA
Professor: Waldmir Nascimento de Araujo Neto – IQ/UFRJ
Resumo: Imagem e Construção Histórica nas disciplinas e nos campos do conhecimento. A noção de Cultura e seu papel como condicionante histórico. O que poderia ser uma “Cultura Química”. O Culto e o In-Culto na Química. Imagem na Química: casos da alquimia e outros casos na propaganda contemporânea. Marcas da Química através de imagens: desdobramentos para os processos de ensino básico. Imagem, Cultura e Palavras na Química.
COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES
Professora: Nadia Maria Comerlato – IQ/UFRJ
Resumo: Neste curso, serão abordados aspectos fundamentais dos compostos organometálicos de metais de transição, tais como: modelos de ligação química, estrutura molecular e reatividade. Será dada prioridade ao estudo das alquilas, carbonilas, olefinas e metalocenos. Também serão abordadas as técnicas de caracterização espectroscópica destes compostos, como também os procedimentos experimentais de manipulação de compostos sensíveis ao oxigênio e umidade.
Por último, serão mostradas as principais aplicações dos compostos organometálicos em catálise homogênia e síntese orgânica, bem como os últimos avanços
Segunda-feira – 09/04/2018
RECURSOS MINERAIS NO BRASIL
Professores: Atlas Vasconcelos Correa Neto – IGEO/UFRJ, Fernando Antônio Freitas Lins – CETEM e Ciro Alexandre Avíla – Museu Nacional da UFRJ
Resumo: Em breve mais informações…
Terça-feira – 10/04/2018
CANNABIS: DESAFIOS NA PRODUÇÃO FARMACÊUTICA
Professora: Virgínia Frota de Matos – FF/ UFRJ
Resumo: A Cannabis é uma planta medicinal conhecida mundialmente pelo consumo social/recreativo e ao longo de anos de proibição foi melhorada geneticamente com a finalidade de aumentar sua potência psicoativa. A planta apresenta um grupo de princípios ativos conhecidos por canabinóides com diversas propriedades terapêuticas, sendo os principais o tetrahidrocanabinol (THC) e canabidiol (CBD). Com a recente demanda de saúde de extratos de cannabis ricos em CBD para controle de crises convulsivas e com a regulamentação nacional para essa e outras indicações terapêuticas, a produção farmacêutica torna-se uma ação estratégica na política de saúde. Por outro lado a falta de matéria prima adequada constitui a maior barreira na pesquisa e desenvolvimento. Assim será apresentado os dados observacionais e analíticos no âmbito do projeto de extensão Farmacannabis-UFRJ e do projeto de pesquisa que tem a padronização da matéria prima, processo extrativo e controle de qualidade como objetivos centrais.
Quarta-feira – 11/04/2018
ESTUDO QUÍMICO DA LAMA DO ACIDENTE OCORRIDO NA CIDADE DE MARIANA
Professor: Otávio Versiane Cabral – IFRJ
Resumo: O grave acidente ocorrido na cidade de Mariana em Minas Gerais causou um dos maiores desastres ambiental da história. O rompimento de uma barragem onde toneladas de rejeitos da extração de minério de ferro estavam estocadas destruiu toda uma cidade e ainda não é possível determinar o tamanho do impacto ambiental. A poluição causada principalmente no rio doce precisa ser acompanhada durante muitos anos, devido ao efeito propagador que leva a poluição de metais pesados e grande quantidade de silicatos solúveis para locais muito distantes de onde ocorreu o acidente. Além da contaminação do solo da cidade de Marina o rio doce carreia enorme poluição em direção ao mar. O resíduo é composto principalmente de ferro e sílica, exibindo a presença de diversos outros metais de ocorrem comumente nas atividades de mineração de ferro e manganês. O principal minério de ferro na região é o itabirito que possui grandes quantidades de silicato na sua composição. Após o resíduo de mineração se misturar com solo, água e vegetação da região, torna-se difícil monitorar a presença de metais tóxicos como o arsênio em uma grande área de extensão, principalmente devido ao fato do material não apresentar um comportamento homogêneo. Após coleta de material iniciamos estudos para tentar identificar a presença de arsênio utilizando o método de Gutzeit.
Quinta-feira – 12/04/2018
GASTRONOMIA MOLECULAR: A QUÍMICA A SERVIÇO DO PRAZER
Professora: Daniela Alves Minuzzo – Faculdade de Nutrição/UFRJ
Resumo: A gastronomia tem sido tema cada vez mais presente no nosso cotidiano, seja pelo crescente número de programas de televisão, pela expoente produção literária, pela recente valorização do profissional da área ou mesmo pelas facilidades tecnológicas e de acesso a insumos disponíveis atualmente para o público em geral. Dentre os diversos aspectos a respeito do tema, a gastronomia molecular também tem surgido como assunto cada vez mais popularizado. Apesar de ser uma das profissões mais antigas do mundo, o termo “gastronomia molecular” surge apenas em 1988, criado por um físico, Nicholas Kurti, e um químico, Hervé This. Em uma área historicamente marcada pelo empirismo, a adoção de preceitos científicos para o desenvolvimento de preparações, marca o início de um novo movimento na gastronomia. O prazer dos sentidos da alimentação ganha então mais uma aliada: a ciência.
Sexta-feira – 13/04/2018
QUÍMICA QUÂNTICA: PARTÍCULAS, ONDAS E VOCÊ NO MEIO DE TUDO ISSO
Professora: Grazieli Simões – IQ/UFRJ
Resumo: A mecânica quântica é uma parte da física dedicada ao estudo do comportamento da matéria e da energia em escalas atômica e subatômica. Um dos fatos mais impressionantes da física quântica é que tudo no universo, desde a luz até os elétrons e átomos se comportam tanto como ondas quanto partículas (e ao mesmo tempo). Mas, como os físicos chegaram a esta conclusão? Como eles construíram a teoria quântica através das próprias descobertas? E você? O que tem a ver com isso?
Segunda-feira – 09/04/2018
ESPECTROSCOPIA DE ANTIHIDROGÊNIO: A MEDIDA MAIS PRECISA SOBRE ANTIMATÉRIA
Professor: Claudio Lenz Cesar – IF/UFRJ
Resumo: Estudos de precisão de antihidrogênio podem lançar luz sobre um dos maiores mistérios da física atual: a assimetria entre matéria e antimatéria no Universo. Nessa apresentação revimos os desenvolvimentos nos experimentos ATHENA e ALPHA, sediadas no Desacelerador de Antiprotons (AD) do CERN, começando pela primeira produção de anti-átomos em baixas velocidades[1] e depois ao primeiro aprisionamento desses átomos[2]. Essa espécie exótica pode ser aprisionada em tempos excedendo 15 minutos[3] o que possibilita uma nova era de medidas de alta precisão em antimatéria. Dentre as medidas iniciais colocamos novos limites numa possível carga elétrica do anti-átomo[4] estabelecendo novos limites para uma possível anomalia de carga do pósitron. Microondas podem induzir transições de spin-flip e permitem uma medida da constante hiperfina[5]. O objetivo central, a espectroscopia a laser na transição de 2-fótons 1s-2s foi iniciada com a primeira excitação a laser de um anti-átomo[6] e evoluiu em 2017 para mapear o espectro da transição que pode levar a comparações entre a frequência do antihidrogênio com o seu conjugado, o hidrogênio, de partes em 1012 constituindo-se na medida mais precisa já feita sobre antimatéria. Há perspectiva de se atingir parts em 1015 e além[7], o que vai requerer mais resfriamento dos anti-átomos[8] e a possibilidade de aprisionar hidrogênio no mesmo ambiente de armadilha que o antihidrogênio[9]. Se a simetria de CPT (conjugação de carga, paridade, reversão temporal) vai ser preservada nesses níveis de precisão ou se a gravidade age sobre antimatéria da mesma forma que sobre matéria – sondado inicialmente por “red-shift” gravitacional na frequência da transição e depois balisticamente – somente a natureza sabe. Como experimentalistas com essa espécie exótica em mãos, é nossa responsabilidade inquirir propriamente essas respostas da natureza.
[1] M. Amoretti et al. (ATHENA Coll.), “Production and detection of cold antihydrogen atoms”, Nature 419, 456 (2002)
[2] G. B. Andresen et al. (ALPHA Collaboration), “Trapped Antihydrogen”, Nature 468, 673 (2010)
[3] G. B. Andresen et al. (ALPHA Collaboration), “Confinement of Antihydrogen for 1,000 Seconds”, Nature Physics 7, 558 (2011)
[4] M. Ahmadi, et al. (ALPHA Coll.) “An improved limit on the charge of antihydrogen from stochastic acceleration”, Nature 529, 373 (2016)
[5] C. Amole, et al. (ALPHA Coll.), “Resonant quantum transitions in trapped antihydrogen atoms”, Nature 483, 439(2012) ; M. Ahmadi et al. [ATHENA Collab.], “Observation of the hyperfine spectrum of antihydrogen”, Nature 548, 66 (2017)
[6] M. Ahmadi et al. [ALPHA Coll.], Observation of the 1S–2S transition in trapped antihydrogen, Nature 541, 506 (2017)
[7] Ch. G. Parthey et al., “Improved Measurement of the Hydrogen 1S-2S Transition Frequency”, Phys. Rev. Lett. 107, 203001 (2011); C. L. Cesar, “Zeeman effect on the 1S-2S transition in trapped hydrogen and antihydrogen”, Phys. Rev. A 64, 023418 (2001); C. L. Cesar et al., “Two-Photon Spectroscopy of Trapped Atomic Hydrogen”, Phys. Rev. Lett. 77, 255 (1996)
[8] see for example: C. L. Cesar, F. Robicheaux and N. Zagury, “Possible mechanism for enhancing the trapping and cooling of antihydrogen”, Phys. Rev. A 80, 041404(R) (2009), and P H Donnan, M C Fujiwara and F Robicheaux, “A proposal for laser cooling antihydrogen atoms”, J. Phys. B 46, 025302 (2013)
[9] C. L. Cesar, “A sensitive detection method for high resolution spectroscopy of trapped antihydrogen, hydrogen and other trapped species”, J. Phys. B 49, 074001 (2016)
Terça-feira – 10/04/2018
O ALUNO COM TEA NA ESCOLA INCLUSIVA
Professora: Dayse Carla Genero Serra – UFF
Resumo: Em breve mais informações…
Quarta-feira – 11/04/2018
QUÍMICA DO AMOR
Professor: Allan Rodrigues e Bruno Pires
Resumo: Em breve mais informações…
Quinta-feira – 12/04/2018
CROMATOGRAFIA CONTRACORRENTE NA PURIFICAÇÃO DE PRODUTOS NATURAIS: PORQUE A VIDA FICA MAIS FÁCIL ASSIM!
Professora: Gilda Guimarães Leitão – Instituto de Pesquisas de Produtos Naturais/UFRJ
Resumo: A cromatografia contracorrente (CCC) é uma técnica de cromatografia de partição líquido-líquido que não utiliza suportes sólidos (Conway, 1990). Nesse tipo de técnica, tanto a fase estacionária quanto a móvel são líquidas e os sistemas de solventes utilizados formam obrigatoriamente duas fases líquidas imiscíveis. Os equipamentos modernos de CCC utilizam um campo de força centrífuga para retenção da fase estacionária dentro da coluna, e podem ser de dois tipos, de acordo com o equilíbrio das duas fases dentro da coluna: a. hidrodinâmicos e b. hidrostáticos. No primeiro caso (equilíbrio hidrodinâmico), existem dois eixos de rotação (a coluna gira em movimento planetário) e o campo de força centrífuga gerado é variável ao longo da coluna, formando zonas de misturas e de decantação das duas fases líquidas. No caso dos equipamentos hidrostáticos, existe apenas um eixo de rotação e o campo de força centrífuga é uniforme ao longo da coluna. Nos dois tipos de equipamentos há boa retenção dos sistemas de solventes, o que torna a técnica versátil, rápida e eficiente na separação de diversos tipos de amostras, nas escalas de mg a g de material. Por conta da natureza líquida da fase estacionária é possível um grande carregamento de amostra, tornando a técnica útil em fracionamentos preparativos.
A CCC tem sido amplamente utilizada no isolamento e purificação de produtos naturais (Berthod, 2009), sendo a escolha do sistema de solventes adequado a etapa crítica do processo. Cerca de 90% do tempo gasto em uma separação corresponde a escolha correta do sistema de solventes adequado (Ito, 2005), da qual depende o sucesso dos fracionamentos por essa técnica. Nessa apresentação serão abordadas estratégias na escolha de sistemas de solventes para purificação de produtos naturais por CCC oriundos de diferentes matrizes vegetais.
Agradecimentos: a todos os meus alunos e ex-alunos e aos órgãos de fomento (Faperj, CAPES, CNPq)
Referências Bibliográficas:
- Berthod, Countercurrent chromatography: people and applications, J. Chromatogr. A 1219 (16) (2009) 4206–4217
W.D. Conway, Countercurrent Chromatography: Apparatus, Theory and Applications, VCH, New York, 1990 (ISBN 0-89573-331-5).
Y. Ito, Golden rules and pitfalls in selecting optimum conditions for high-speed counter-current chromatography, J. Chromatogr. A 1065 (2005), 145–168
Sexta-feira – 12/04/2018
MULHERES NA CIÊNCIA: TRAJETÓRIAS, BARREIRAS E ESTÍMULOS
Professoras: Maria Domingues Vargas – IQ/UFF, Viviane Gomes Teixeira – IQ/UFRJ e Marcia Cristina Bernardes Barbosa – IF/UFRGS
Resumo: A mesa redonda abordará um histórico quantitativo da participação de mulheres em carreiras científicas no Brasil e as barreiras enfrentadas nesse meio profissional, assim como serão também discutidas ações que vêm sendo desenvolvidas no sentido de vencer o cenário desfavorável para as mulheres na ciência.
Segunda-feira – 09/04/2018
PERSPECTIVA DE EMPREGABILIDADE NA ÁREA DE QUÍMICA EM TEMPOS DE CRISE
Professor: José Celestino de Barros Neto – Microempreendedor Individual
Resumo: Um olhar sobre possíveis trajetórias profissionais não-usuais para alunos das áreas de química e engenharia química em cenário de crise.
Terça-feira – 10/04/2018
IMPORTÂNCIA DA CORROSÃO PARA A SOCIEDADE
Professora: Cristina da Costa Amorim – CEPEL
Resumo: Os problemas de corrosão ocorrem nas mais variadas áreas de atividades e não somente naquelas chamadas industriais. Podem surgir nas indústrias químicas, petrolíferas, naval, no setor elétrico, na construção civil, bem como nos meios de transporte e nos meios de comunicação, na medicina e em obras de arte. As perdas econômicas que atingem essas atividades podem ser classificadas em diretas e indiretas, assim como os custos associados a elas. Na apresentação serão abordados o levantamento realizado nos EUA sobre os custos diretos e indiretos da corrosão, bem como serão mostrados e discutidos casos práticos de degradação de estruturas e/ou equipamentos.
Terça-feira – 10/04/2018
APLICAÇÕES DE FLUIDOS DIELÉTRICOS NO SETOR ELÉTRICO
Professor: Francisco de Assis Filho – CEPEL
Resumo: A palestra inicialmente trará, de forma sucinta, uma visão panorâmica do sistema elétrico brasileiro, desde a energia proveniente de hidrelétricas e outras fontes alternativas, abordando aspectos de geração, transmissão, distribuição. Para que todo sistema elétrico funcione de forma integrada, e com a confiabilidade exigida, tem-se os seus projetos, os materiais envolvidos, equipamentos, e entre estes, os fluidos, os quais são concebidos para durarem 30 anos ou mais dentro dos equipamentos em operação. O foco da palestra está voltado aos fluidos dielétricos utilizados em equipamentos elétricos, incluindo sua finalidade, contexto onde são usados, e o porquê, bem como sua importância estratégica. Serão abordados aspectos referentes à sua origem, composição, comportamento, envelhecimento, propriedades (químicas, físicas e físico-químicas), bem como informações que estão contidas em seu interior sobre a condição de operação dos equipamentos e dos seus materiais.
Quarta-feira – 11/04/2018
EXPECTATIVAS E PERFORMANCES ACADÊMICAS: UMA CONVERSA SOBRE SAÚDE MENTAL
Professores: Filipe Miranda Pereira – Psicoterapeuta, Carolina Terres Ferreira – Psicoterapeuta e Priscilla Welte Ballesteros Pedroza – Psicoterapeuta
Resumo: Passar no vestibular na primeira tentativa, fazer a faculdade em 4 anos, ter um ótimo estágio, ganhar uma disputada bolsa de pesquisa acadêmica e sair da faculdade com um emprego garantido podem ser exemplos de que a faculdade é um período da vida que pode ser vivido com muitas expectativas de alto desempenho e performance. O que acontece quando a experiência vivida difere dessa expectativa? Alcançar a performance desejada é a garantia de uma vida com qualidade? Com quem você fala sobre essas questões. Convidamos as pessoas interessadas para uma reflexão e diálogo sobre saúde mental no contexto universitário, onde as demandas por uma ótima performance muitas vezes misturam-se com as exigências pessoais e humanidade de seus alunos.
Quinta-feira – 12/04/2018
CAPTURA E ESTOCAGEM DE CO2 X USO E CONVERSÃO DE CO2: QUAIS SÃO OS CAMINHOS PARA UM FUTURO PRÓXIMO?
Professora: Jussara Lopes de Miranda – IQ/UFRJ
Resumo: CO2 é o principal gás do efeito estufa, tendo já alcançado a concentração de 400 pmm na atmosfera. A redução das emissões de CO2 representa, deste modo, um desafio global para viabilizar tecnologias e métodos para a sua captura, seu uso ou conversão em produtos de valor agregado. Diferentes tecnologias para a captura de CO2 já foram desenvolvidas e além do uso das aminas alcooladas, adsorventes sólidos também podem ser usados, como as membranas, os materiais híbridos metal orgânicos, as zeolitas e as membranas mistas. Processos integrados de captura e conversão de CO2 têm sido investigados visando atender às demandas de mercado por produtos mais verdes, assim como, a viabilização econômica dos custos para a captura.
LATEX
Ministrante: Sandra Filippa Amato
Resumo: O LateX é um programa de diagramação de textos, de alta qualidade tipográfica, utilizado amplamente na produção de textos científicos, artigos, teses, slides, relatórios, cartas, etc. Nesta aula introdutória, serão apresentados seus comandos básicos, como produzir uma tabela, incluir figuras e algumas fórmulas matemáticas. A aula será do tipo “hands on” no LIG, onde os alunos irão escrever seus próprios textos, utilizando a plataforma Linux no sistema operacional Ubuntu.
JOGOS DE QUÍMICA
Professor: Márlon Herbert Flora Barbosa Soares
Resumo: Nesta proposta, falaremos um pouco sobre as questões teóricas que envolvem os jogos e as atividades lúdicas aplicadas ao ensino de química, mostrando os principais teóricos envolvidos com a temática. Na segunda parte, apresentaremos alguns jogos e discutiremos as melhores formas de se elaborar, desenvolver e aplicar jogos didáticos e educativos em sala de aula.
Todas as visitas serão realizadas no dia 11 de abril de 2018 (quarta-feira).
Ponto e horário de encontro: 8h no Hall do CT
Obs.: Para a admissão nas visitas técnicas é obrigatório a apresentação da identidade e uso de calça comprida e sapato fechado. Vale a pena ressaltar que sapatilhas, leggings e vestidos não são permitidos.
Não há certificados atribuídos às visitas.
CENPES
Criado em 1973, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) é um dos complexos de pesquisa aplicada mais importantes do mundo. Localizado na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, ocupa uma área de mais de 300 mil m², com laboratórios modernos e salas de simulações e imersão em processos da indústria de energia projetados para atender às demandas tecnológicas das áreas de negócios da Petrobras.
Local: Av. Hóracio Macedo, Cidade Universitária, Ilha do Fundão. CEP: 21941-915
Saiba mais em www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/tecnologia-e-inovacao
OFICINA DE APRENDIZAGEM LABORATORIAL “EXPERIMENTE QUÍMICA E PRATIQUE SEGURANÇA!”
Descrição: Nesta Oficina, voltada para estudantes do ensino médio, graduandos e pós-graduandos, noções gerais sobre Boas Práticas no Laboratório (BPL) e Segurança Química (SQ) serão apresentadas de forma interativa. O objetivo é estabelecer uma cultura de segurança nos laboratórios que utilizam produtos químicos e estimular o senso crítico para a preservação do meio ambiente, capacitando os participantes nos temas abordados para que eles executem adequadamente suas atividades com produtos químicos.
Conteúdo Programático (2h)
Módulo I – Normas Básicas de BPL e SQ (Riscos de acidentes em laboratórios; Sinalização de Segurança e Riscos de Acidentes; Normas Gerais de SQ e BPL);
Módulo II – Gerenciamento de Produtos Químicos (Sistema Nacional e Internacional de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos Perigosos; e Manejo Adequado de Produtos Químicos);
Módulo III – Gerenciamento de Resíduos Químicos em Instituições de Ensino (Normas de Gerenciamento de Resíduos Químicos; Manejo e Tratamento de Resíduos Químicos).
A Oficina será de caráter teórico e prático, com atividades experimentais individuais e/ou de grupo.
Quando: 12/Abril – 9-11 h (Turma I, 15 vagas) e 14-16 h (Turma II, 15 vagas) durante a 26ª Semana de Química da UFRJ.
Local: Laboratório 505 – Depto de Química Analítica – IQ / UFRJ – Av. Athos da Silveira Ramos, 149 – CT, Bloco A, 5º andar, CDU – UFRJ.
Píblico: Estudantes do ensino médio, graduandos e pós-graduandos.
INSCRIÇÕES GRATUITAS
Inscrições presenciais no hall do 5º andar do Bloco A do Centro de Tecnologia (CT), iniciando 1 hora antes de cada oficina.
25ª Semana da Química da UFRJ (24 a 28/04/2017):
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A Semana da Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro é um evento acadêmico tradicional que está oficialmente incorporado há mais de duas décadas no calendário oficial do Instituto de Química da UFRJ. Este evento não tem fins lucrativos e é totalmente organizado pelos estudantes do Instituto de Química da UFRJ, tendo o pleno apoio da Direção e de todo o corpo docente e técnico de nossa Unidade.
No ano de 2017, a 25ª Edição da Semana de Química da UFRJ tem como tema “Ciência ao Alcance” e ocorrerá nos dias 24 a 28 de abril, no Bloco A do Centro de Tecnologia da UFRJ, localizado na Cidade Universitária. As inscrições poderão ser feitas na página eletrônica da Comissão Organizadora do Evento (acesse aqui), durante os dias 27 de março a 13 de abril.
Confira abaixo a lista dos Cursos, Workshops, Visitas Técnicas e Palestras a serem realizadas:
Química Forense: A Ciência à Serviço da Justiça
Me. Felipe Tsuruta Lisboa Cruz (PCERJ-ICCE)
O curso “Química Forense” tem como objetivo demonstrar como a Química pode auxiliar na solução de crimes. Serão abordados aspectos gerais das Ciências Forenses, os ramos da criminalística e como a ciência e a tecnologia estão inseridos neste mundo. O profissional Perito Criminal possui diversas atribuições e, dentre estas, algumas são específicas de acordo com sua área de formação. Por isso, serão mostrados os pré-requisitos para o ingresso na carreira de Perito Criminal e como este profissional atua, desde a cena do crime até as análises laboratoriais de diversas áreas, dentre as quais, a Química. Também serão abordados aspectos específicos da Química, tais como os tipos de análises e quais os materiais analisados de forma mais recorrente.
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Química Supramolecular: Aplicações em Materiais e Dispositivos
Dr. Wendel Alves – UFABC
A Química Supramolecular, também chamada de “Química além da molécula”, foca no estudo de eventos de reconhecimento molecular que levam à formação de conjuntos automontados de ordem superior, que são mantidos por interações intermoleculares ou não-covalentes (Lehn, 1988; Lehn, 2007). As moléculas naturais, como as proteínas, oligonucleotídeos, lipídeos e seus complexos multimoleculares, foram e ainda são a maior fonte de inspiração na área da química supramolecular e nanotecnologia para o desenvolvimento de máquinas moleculares, nanoestruturas funcionais e dispositivos. No entanto, vários desafios ainda se colocam para o pleno desenvolvimento desses sistemas bem como para a compreensão dos mecanismos físico-químicos básicos envolvidos em sua formação. Neste minicurso “Química Supramolecular: Aplicações em Materiais e Dispositivos”, objetiva-se dar uma visão atual do tema, bem como os conceitos envolvidos nas principais abordagens que envolvem a Química Supramolecular, assim como perspectivas de desenvolvimento na área de Ciência e Tecnologia. Para isso, técnicas de caracterizações morfológicas, espectroscópicas e estruturais; que fornecem informações complementares nos espaços direto e recíproco serão abordadas nesse curso. Por meio delas, além de informações de morfologia e estrutura, parâmetros elásticos e/ou termodinâmicos podem ser obtidos. Essas informações, combinadas com experimentos in silico, podem contribuir para a elucidação de mecanismos fundamentais presentes na formação de diferentes estruturas hierárquicas com possíveis aplicações em ótica, catálise e dispositivos.
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Requisitos Gerais para Competência de Laboratórios de Ensaios e Calibração (Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005)
Me. Eudes de Souza Junior – IFRJ
Requisitos da Direção: Organização; Sistema de Gestão; Controle de Documentos; Análise Crítica de Pedidos, Propostas e Contratos; Subcontratação de Ensaios e Calibrações; Aquisição de Serviços e Suprimentos; Atendimento ao Cliente; Reclamações; Controle de Trabalhos de Ensaio e/ou Calibração Não-Conforme; Melhoria; Corretiva; Preventiva; Controle de Registros; Auditorias Internas; Análise Crítica pela Direção.
Requisitos Técnicos: Generalidades; Pessoal; Acomodações e Condições Ambientais; Métodos de Ensaios e Calibração e Validação de Métodos; Equipamentos; Rastreabilidade de Medição; Amostragem; Manuseio de Itens de Ensaio e Calibração; Garantia de Qualidade de Ensaio e Calibração; Apresentação de Resultados.
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Química de Coordenação
Professor Sérgio de Paula Machado – IQ/UFRJ
O curso apresentará os fundamentos e os modelos teóricos utilizados para a compreensão desta área do conhecimento. O curso é adequado para alunos que já cursaram uma disciplina introdutória de ligação química, no nível superior. Abordará a formação dos complexos, estereoquímica, ligação química e terá uma introdução a espectroscopia eletrônica de compostos de coordenação.
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Introdução à Síntese de Fármacos e uma Visão Comparativa da Geração de Tecnologia na Empresa e na Universidade
Professor José Celestino de Barros Neto – IQ/UFRJ
Professor Raoni Schroeder Borges Gonçalves – IQ/UFRJ
Otávio de Carvalho – Nortec Química S.A.
Renata Aguiar – INPI
– Aspectos fundamentais das indústrias farmoquímica e farmacêutica e o cenário brasileiro.
– Aspectos básicos das rotas sintéticas utilizadas na produção de fármacos, comparações com a rota sintética da química medicinal, processos de purificação.
– Pesquisa na indústria, desenvolvimento de processos.
– Propriedade intelectual com enfoque em patentes de processos.
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Química Nuclear e Radioquímica
Professor João Alfredo Medeiros – IQ/UFRJ
– Formação dos elementos. Formação do núcleo, nucleões, nuclídeos, partículas elementares.
– Radioatividade. Decaimento radioativo, emissões alfa, beta e gama, cinética do decaimento, exemplo de cálculos, fissão espontânea.
– Séries naturais de decaimento radioativo.
– Interação das emissões nucleares com a matéria.
– Medida das radiações nucleares.
– Reações nucleares. Reações com nêutrons. Seções de choque. Equações de ativação. Produção de radioisótopos. Cálculo de rendimentos.
– Fissão induzida por nêutrons, produtos de fissão
– Obtenção e usos da energia nuclear. Reatores nucleares de pesquisa. Reatores nucleares de potência.
– Aplicações de radionuclídeos na Química
– Acidente radioativo e descontaminação de Goiânia
Fundamentos e Aplicações de Espectroscopia
Professor Wagner de Assis Alves – IQ/UFRJ
Professor Alexandre Braga da Rocha – IQ/UFRJ
Professora Grazieli Simões – IQ/UFRJ
Dr. Gustavo Azevedo – LNLS
Fundamentos e Aplicações da Espectroscopia Vibracional
– Aspectos fundamentais:
– Histórico; vibração de uma molécula diatômica – descrição Clássica e Quântica para o oscilador harmônico; origem dos espectros de infravermelho e Raman (regras de seleção); oscilador anarmônico; vibração de uma molécula poliatômica; previsão dos espectros vibracionais a partir de conceitos de simetria; interpretação dos espectros vibracionais; medidas de polarização da luz espalhada; efeitos especiais em espectroscopia Raman.
– Aplicações:
– Caracterização estrutural; determinação dos modos de coordenação de ligantes; análise quantitativa; medidas espectroeletroquímicas.
Métodos de Estrutura Eletrônica para Cálculos de Propriedades Espectroscópicas
Propriedades da matéria são, em geral, determinadas pela medida da resposta de um sistema a estímulos externos ou perturbações, em uma disciplina que costumamos chamar de Espectroscopia. As leis que governam esta resposta são as da mecânica quântica, o que, em geral, dificulta a interpretação dos resultados. No entanto, os métodos de estrutura eletrônica, também baseados na mecânica quântica, atingiram um nível de sofisticação tal que podem, efetivamente, não só ajudar a interpretação de dados experimentais como também prever resultados e direcionar pesquisas. Neste minicurso, faremos um apanhado dos principais métodos de estrutura eletrônica usados no cálculo de propriedades espectroscópicas. Focar-nos-emos principalmente nas espectroscopias vibracional, XPS, EXAFS e NEXAFS, cada uma das quais terá o seu próprio minicurso sequencialmente ao que ora propomos.
XPS
A espectroscopia de fotoelétrons é uma técnica de análise de superfície de materiais e pode ser usada para determinar a fórmula empírica, o estado químico, a composição elementar e o estado eletrônico dos elementos que compõem esse material. Com o aumento da demanda por materiais de alta performance, a técnica de XPS tornou-se quase que indispensável para o entendimento de interações físicas e químicas que ocorrem na superfície de certos materiais ou nas interfaces das camadas desses materiais. O curso com 4 horas de duração abordará os seguintes tópicos: – Fundamentos teóricos da técnica; – Tipos de fontes; – Preparação de amostras; – Interpretação de espectros; – Exemplos; – Aplicações em diferentes áreas da ciência.
Caracterização de Materiais com XAFS
A espectroscopia de fotoelétrons é uma técnica de análise de superfície de materiais e pode ser usada para determinar a fórmula empírica, o estado químico, a composição elementar e o estado eletrônico dos elementos que compõem esse material. Com o aumento da demanda por materiais de alta performance, a técnica de XPS tornou-se quase que indispensável para o entendimento de interações físicas e químicas que ocorrem na superfície de certos materiais ou nas interfaces das camadas desses materiais. O curso com 4 horas de duração abordará os seguintes tópicos: (1) Fundamentos teóricos da técnica; (2) Tipos de fontes; (3) Preparação de amostras; (4) Interpretação de espectros; (5) Exemplos; e (6) Aplicações em diferentes áreas da ciência.
Conceitos Básicos de Fabricação de Cervejas e Refrigerantes
Mestre-Cervejeira Giselle Perez – AmBev
Ana Elisa Oliveira – AmBev
Principais matérias primas, processo, controles laboratoriais e análise sensorial.
Atenção: Haverá degustação ao longo do curso, no entanto, no módulo de cervejas, será restrita para maiores de 18 anos com apresentação de identidade obrigatória.
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Problemas Atuais em Química
Dra. Liane Rossi – USP
Dra. Viridiana Leitão – MCTI
Professor Cristian Follmer – IQ/UFRJ
Professor Pierre Mothé Esteves – IQ/UFRJ
– Nanopartículas metálicas: uma nova geração de catalisadores
Devido a demandas atuais, é crescente o interesse dos alunos de Química em conhecer um pouco mais sobre nanotecnologia e suas aplicações. Nesta palestra, vamos falar sobre nanocatálise, um dos campos de aplicação da nanotecnologia. A catálise tem um papel importantíssimo na indústria Química, desde a petroquímica até a Química fina, e pode ser considerada umas das mais antigas aplicações nanotecnológicas. Historicamente, os catalisadores heterogêneos – materiais que podem acelerar certas reações químicas – são constituídos por metais particulados, porém sem grande controle do tamanho e morfologia, que são premissas da nanotecnologia. O objetivo central da nanocatálise é a promoção, aumento, orientação e controle de reações químicas pelo ajuste no tamanho, dimensão, composição química, morfologia ou carga do catalisador ou centro reacional, em busca da máxima atividade e seletividade, bem como condições reacionais brandas. Neste contexto, serão abordados desde os fundamentos da catálise, sua importância na indústria química e os avanços na catálise por meio do emprego de nanopartículas metálicas para a construção de uma nova geração de catalisadores mais ativos ou mais seletivos que os tradicionais.
– Produção Biológica de Hidrogênio Utilizando Resíduo Agroindustriais
A produção biológica de hidrogênio vem ganhando importância por variados motivos, mas principalmente devido à possibilidade de utilização de fontes renováveis como substrato, bem como à reutilização de resíduos agroindustriais. Além disso, estes processos são adequados para a produção descentralizada de energia em instalações de pequena escala em locais onde a biomassa ou os resíduos estão disponíveis, evitando assim os custos adicionais de transporte e logística. Processos biológicos são geralmente operados à temperatura ambiente e pressão, levando a um menor consumo de energia e um balanço energético favorável. Entre os processos biológicos para a produção de H2, a fermentação anaeróbia tem atraído grande interesse, principalmente devido ao aumento da produção de H2 em comparação com outros processos biológicos e a possibilidade de reutilização de resíduos da produção de biocombustíveis ou da agroindústria. A disponibilidade, a biodegradabilidade e o custo são os principais critérios para a seleção de substratos apropriados para a produção fermentativa de H2. Neste sentido, a conversão de resíduos ou efluentes em H2 pode ser considerada bastante atrativa do ponto de vista ambiental e econômico, devido à produção de energia renovável associada à gestão de resíduos com baixo custo total. Assim sendo serão apresentados resultados relacionados à produção de hidrogênio a partir de POME (Palm Oil Mill Effluent), glicerina residual da produção de biodiesel e fração C5 proveniente do pré-tratamento de material lignocelulósico.
– Um olhar físico-químico sobre os novos desafios da medicina
O entendimento de etiologia de diversas patologias como câncer e doenças neurológicas, bem como o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para estas doenças requer, cada vez mais, uma abordagem a nível molecular sobre estes sistemas. Neste sentido, os mesmos princípios físico-químicos que governam processos simples como mudanças de estado de gases ou solubilidade de solutos, podem ser aplicados a sistemas complexos como o enovelamento de proteínas ou ao estudo da interação entre um fármaco e seu alvo terapêutico. Entre os grandes desafios atuais está o entendimento das forças físico-químicas que levam as proteínas a adquirir sua conformação biologicamente funcional, e como rotas de enovelamento não produtivas (mau-enovelamento) podem desencadear certas patologias. Como agravante, temos uma maior incidência de doenças associadas ao mau-enovelamento de proteínas, como a doença de Alzheimer ou a doença de Parkinson, com um aumento da expectativa de vida. Diante disso, métodos físico-químicos experimentais e teóricos são empregados na elucidação das bases moleculares destas doenças e na busca de novas estratégias terapêuticas.
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Aplicações da Espectroscopia Infravermelha e Espectroscopia de Massas na Astroquímica
Professora Diana Andrade – OV/UFRJ
A astroquímica é uma ciência que estuda a evolução química dos ambientes espaciais, tentando entender a origem, a distribuição e o papel de espécies atômicas e moleculares nas condições físico-químicas do meio em que estão presentes. Neste curso, serão apresentadas algumas pesquisas desenvolvidas no Brasil pelos diferentes grupos que trabalham com astroquímica experimental, com ênfase nos experimentos que utilizam elétrons e íons pesados para estudar a evolução química de gelos orgânicos.
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Segurança e Técnicas no Laboratório
Professor Carlos André Vaz Junior – EQ/UFRJ
Este curso busca apresentar uma visão ampla sobre segurança em laboratórios. Embora o uso de equipamentos de proteção individual seja fundamental, a segurança é muito mais que isso. Através de estudos de acidentes passados e da apresentação de metodologias de análise de risco, este curso busca promover o debate sobre o tema.
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Maconha Medicinal sob Investigação Toxicológica
Professora Virgínia Carvalho – FF/UFRJ
Nathália Paiva – Farmacêutica do Hospital Quinta D’Or
Advogada Margarete Santos de Brito – Presidente da APEPI
Dr. João Menezes – ICB/UFRJ
O uso medicinal da cannabis remonta a história do oriente há mais de 3 mil anos. Na era moderna, ela foi utilizada no tratamento de diversas enfermidades e também no contexto de uso social (recreacional) como o tabaco, álcool, etc. A Convenção Internacional de Drogas (Convenção de 61 da ONU) listou a cannabis como uma planta proibida, classificada como droga de abuso e a partir daí muitos estudos sobre os riscos à saúde foram realizados em relação ao uso social sendo durante anos ignorado o uso terapêutico, principalmente na América do Sul. No Brasil, o uso terapêutico emergiu a partir de 2014 criando um grande comoção social e dúvidas quanto sua segurança e eficácia. Nesse contexto, esse curso irá abordar as propriedades fitoquímicas, toxicológicas e farmacológicas apresentando os critérios gerais para realização de avaliação de risco toxicológico do uso terapêutico da cannabis.
Utilização de Químicos na Produção e Processamento de Petróleo
Professora Elizabete Fernandes Lucas – IMA/UFRJ
Dra. Rita de Cassia Nunes – IMA/UFRJ
Me. Ítalo da Silva – IMA/UFRJ
O minicurso abordará as principais etapas de produção e processamento de petróleo com destaque para os aditivos químicos utilizados nessas etapas. Serão apresentadas as etapas de perfuração de poços, estimulação de produção, tratamento de óleo e de água, bem como utilização de aditivos para prevenir/remediar situações indesejadas que ocorrem na indústria de petróleo, tais como formação de depósitos orgânicos, hidratos e espuma.
Química e suas Experimentações: Para Fazer em Casa e na Escola
Professor Márlon Soares – IQ/UFG
O objetivo deste curso é apresentar uma série de diversos experimentos para explorar os conceitos mais básicos da Química de uma forma Lúdica e alternativa. Primeiro, será feita uma discussão teórica sobre a experimentação, com suas vantagens e desvantagens. Depois, serão expostos aos cursistas diversos experimentos e suas discussões conceituais.
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Pesquisa de Drogas de Abuso e seus Metabólitos em Matrizes Biológicas
Professor Amadeu Cardoso Junior – IQ/UFRJ
Eventos toxicocinéticos e toxicodinâmicos das drogas de abuso, cadeia de custódia, estudo de matrizes biológicas (sangue, urina, saliva e cabelo/pelo), técnicas empregadas para exames de triagem, metodologias de extração de drogas de abuso e seus metabólitos em matrizes biológicas para exames confirmatórios, técnicas instrumentais (com ênfase em cromatografia acoplada a espectrometria de massa).
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Descobrindo o Magnetismo das Moléculas: Desde a Origem até os Computadores do Futuro
Professor Giordano Poneti – IQ/UFRJ
Professor Rafael Alves Allão Cassaro – IQ/UFRJ
O curso abordará as propriedades magnéticas das moléculas mostrando suas características e potencialidades no desenvolvimento dos aparelhos eletrônicos de nova geração. Será apresentado como o design destes materiais é realizado, visando diferentes aplicações e as metodologias sintéticas empregadas para sua obtenção. As principais teorias que explicam a origem, assim como, a importância do magnetismo para a química dos compostos de coordenação serão mostradas. As propriedades dos compostos magnéticos, como, nanomagnetos, ferromagnetos e interruptores magnéticos moleculares serão discutidas, evidenciando a importância deles tanto na observação experimental de fenômenos quânticos quanto as suas potenciais aplicações para a construção de dispositivos de interesse tecnológico, como, os computadores quânticos. Demonstrações experimentais serão realizadas visando o melhor entendimento das propriedades eletrônicas e magnéticas dos compostos moleculares e a relevância atual dos mesmos para as áreas de química, física e ciência dos materiais.
Todas Palestras ocorrerão na Sala 633, Bloco A do Centro de Tecnologia – UFRJ
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Segunda-feira (24/04)
Palestra de Abertura: Ciência & Conhecimento
Professor Gilberto Barbosa Domont – IQ/UFRJ
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Terça-feira (25/04)
A Reciclagem de Polímeros como Forma de Multiplicação do Pensamento Verde
Professora Elen Pacheco – IMA/UFRJ
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Quinta-feira (27/04)
Química do Amor
Professor José Celestino de Barros Neto – IQ/UFRJ
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Sexta-feira (28/04)
Química na Cozinha
Professora Nadia Maria Comerlato – IQ/UFRJ
Todas Palestras ocorrerão na Sala 633, Bloco A do Centro de Tecnologia – UFRJ
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Segunda-feira (24/04)
Grandes Rupturas na História da Química
Professor Waldmir Nascimento Araújo Neto – IQ/UFRJ
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Terça-feira (25/04)
Química Verde na Indústria
Dr. Antônio Augusto Neto
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Quarta-feira (26/04)
Cuidado e Desempenho: Um Olhar sobre a Saúde Mental e Vida Ocupacional
Psicóloga Carolina Ferreira
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Quinta-feira (27/04)
O Universitário Empreendedor
Dr. Celso Campos – UNIRIO
Introdução ao Compilador de Texto LaTeX
Professora Sandra Amato – IF/UFRJ
O LateX é um programa de diagramação de textos, de alta qualidade tipográfica, utilizado amplamente na produção de textos científicos, artigos, teses, slides, relatórios, cartas, etc. Nesta aula introdutória, serão apresentados seus comandos básicos, como produzir uma tabela, incluir figuras e algumas fórmulas matemáticas. A aula será do tipo “hands on” no LIG, onde os alunos irão escrever seus próprios textos, utilizando a plataforma Linux no sistema operacional Ubuntu.
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Química dos Aromas
Professora Claudia Moraes de Rezende – IQ/UFRJ
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Popularizando a Química para Educação Infantil
Me. Isabel Mendes – Casa da Ciência
Para admissão nas visitas técnicas é obrigatório o uso de calça comprida e sapato fechado. Vale ressaltar que não são permitidas o uso de sapatilhas.
Todas as visitas técnicas ocorrerão na manhã do dia 26 de abril (quarta-feira).
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Locais de visitação:
– Instituto de Engenharia Nuclear (IEN)
– Centro de Tecnologia Mineral (CETEM)
– Laboratório Brasileiro de Controle e Dopagem (LBCD)
– Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN)
Mesa de Encerramento: Divulgação Científica
Dr. Jean Guimarães – Ciência Hoje
Isabel Azevedo – Casa da Ciência
Professor Ildeu Moreira – IF/UFRJ
Local de realização: Auditório do Centro de Tecnologia
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24ª Semana da Química da UFRJ (09 a 13/05/2016)
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Em 2016, a 24ª Edição da Semana de Química da UFRJ teve como tema “A Vida e seus Elementos” e ocorreu nos dias 09 a 13 de maio, no Bloco A do Centro de Tecnologia da UFRJ, localizado na Cidade Universitária. As inscrições foram abertas no período de 18 de abril a 03 de maio deste ano.
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Atividades realizadas na 24ª Semana da Química do IQ-UFRJ, em 2016:
Palestra de Abertura – dia 09/05, segunda-feira, das 10:45 às 12:00 horas, Sala 633:
– OS 100 ANOS DA ESTRUTURA DE LEWIS
Participações dos Professores Cássia Curan Turci (IQ – UFRJ), Marcelo Hawrylak Herbst (IQ – UFRRJ), Marco Antônio Chaer do Nascimento (IQ – UFRJ), Nadja Paraense dos Santos (IQ – UFRJ) e Roberto de Barros Faria (IQ – UFRJ).
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Palestra – dia 10/05, terça-feira, das 10:45 às 12:00 horas, Sala 633:
– HOMOSSEXUALIDADE E IDENTIDADE DE GÊNERO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE QUÍMICA
Palestrante: Prof. Marlon Herbert Flora Barbosa Soares (IQ – UFG).
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Palestra – dia 11/05, quarta-feira, das 10:45 às 12:00 horas, Sala 633:
– ZITOLOGIA: O ESTUDO DA CERVEJA
Palestrante: Mestre-Cervejeira Giselle Perez (AmBev – SP).
Palestra restrita a maiores de 18 anos. Será verificado documento na entrada.
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Palestra – dia 12/05, quinta-feira, das 10:45 às 12:00 horas, Sala 633:
– A FORMAÇÃO DO QUÍMICO E A POLÍTICA DE INOVAÇÃO
Palestrante: Prof. Sergio de Paula Machado (IQ/UFRJ)
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Palestra de Encerramento – dia 13/05, sexta-feira, das 14:00 às 16:00 horas, Auditório do Centro de Tecnologia:
– BIOÉTICA
Participações das Professoras Dirce Guilhem de Matos (Departamento de Enfermagem – UnB) e Marisa Palácios (IESC – UFRJ).
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Cursos – Manhã (segunda 09/05 a quinta-feira 12/05, de 08:00 as 10:30 horas):
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– QUÍMICA FORENSE: A CIÊNCIA À SERVIÇO DA JUSTIÇA
Sr. Felipe Tsuruta Lisboa Cruz (PCERJ-ICCE)
Sr. Daniel Busquet de Souza (PCERJ-ICCE)
O curso “Química Forense” tem como objetivo demonstrar como a Química pode auxiliar na solução de crimes. Serão abordados aspectos gerais das Ciências Forenses, os ramos da criminalística e como a ciência e a tecnologia estão inseridos neste mundo. O profissional Perito Criminal possui diversas atribuições e, dentre estas, algumas são específicas de acordo com sua área de formação. Por isso, serão mostrados os pré-requisitos para o ingresso na carreira de Perito Criminal e como este profissional atua, desde a cena do crime até as análises laboratoriais de diversas áreas, dentre as quais, a Química. Também serão abordados aspectos específicos da química, tais como os tipos de análises e quais os materiais analisados de forma mais recorrente.
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– ANÁLISE ABRANGENTE NO CONTROLE DE DOPAGEM: CIÊNCIA ALIADA AO ESPORTE
Prof. Vinicius Sardela (IQ/DQA – LADETEC)
O curso abrange o monitoramento de substâncias químicas que aumentam o desempenho dos atletas no esporte. Inicia-se abordando os aspectos fisiológicos que limitam a rápida evolução do ganho do desempenho e como as drogas aceleram esse processo. Em seguida é apresentado o sistema de controle antidopagem, desde a coleta da amostra até a estrutura de um laboratório para esse fim. Aprofunda-se com as técnicas empregadas, detalhando os procedimentos analíticos envolvidos nas análises por cromatografia líquida e gasosa, técnicas eletroforéticas e imunoensaios. Informações sobre a sofisticação das atuais práticas de dopagem e a consequente evolução das técnicas de análise para seu controle são apresentadas. A situação do controle antidopagem nos jogos olímpicos de 2016 é também colocada, bem como os avanços científicos que ocorreram no campo da ciências graças ao rigoroso sistema de controle. Esse panorama da ciência envolvida no controle antidopagem pretende situar os conhecimentos da química em um segmento emergente em uma rica década de eventos esportivos no cenário brasileiro.
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– INTRODUÇÃO À BIOTECNOLOGIA MOLECULAR
Profa. Bianca Cruz Neves (IQ/DBq – UFRJ)
O termo “biotecnologia” foi introduzido em 1919 pelo engenheiro húngaro Karl Ereky, na tentativa de definir os métodos pelos quais eram obtidos produtos de origem microbiológica, com valor comercial. De fato, a humanidade vem empregando métodos biotecnológicos há muitos séculos, como por exemplo o emprego de bactérias ou leveduras na produção de cerveja, vinho, vinagre ou queijo. A Biotecnologia é umas das tecnologias mais importantes no século XXI, incluindo setores industriais muito diversos, representando grandes estratégias de sustentabilidade. O termo Biotecnologia Molecular engloba pesquisas de vanguarda na área de genômica funcional, distinta da biotecnologia tradicional. O curso será dividido em quatro blocos: 1) Introdução, que trata das estruturas químicas que compõem as células, seus processos, estruturas e funções; 2) Métodos de vanguarda empregados em Biotecnologia; 3) Diferentes campos de atuação da Biotecnologia Molecular, enfatizando futuras aplicações; 4) Ambientes industriais da Biotecnologia Molecular, incluindo aspectos de empreendedorismo e propriedade intelectual..
Conhecimentos recomendados: Bioquímica, Química Orgânica, Microbiologia, Biologia Molecular.
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– INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DE POLÍMEROS E APLICAÇÕES
Prof. Geovanio Lima de Oliveira (LABPOL/COPPE – UFRJ)
* Introdução nos materiais poliméricos
* Conformação
* Tipos de cadeia
* Propriedades mecanicas e termicas
* Processos de Transformação: extensão, injeção, sopro, moldagem de compressão
* Aplicação de diversos materiais poliméricos: aplicações industriais de materiais poliméricos, tecnologia, nanotecnologia
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– ESTADO SÓLIDO: COMO PROCESSOS DE SÍNTESE MOLDAM NOVOS MATERIAIS
Profa. Marta Eloísa Medeiros (IQ-UFRJ)
Muitos métodos podem ser utilizados para sintetizar os sólidos inorgânicos em várias formas, como fibras, películas, espumas, pós, cerâmicas, nanopartículas, cristais, vidros etc. Além disso, a síntese destes encontram-se ligadas às possibilidades de modificação das suas propriedades visando novas aplicações, portanto o estudo de diferentes metodologias de síntese de sólidos inorgânicos tem se tornado desafiador e estimulante.
Neste curso, os principais métodos de síntese de sólidos inorgânicos serão abordados abrangendo os aspectos de forma e alteração de propriedades .
Conhecimentos Recomendados: Inorgânica I
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– CROMATOGRAFIA DE ÍONS: TEORIA E APLICAÇÕES
Profa. Fernanda Veronesi Marinho Pontes (IQ-UFRJ)
A cromatografia de íons (IC) é uma técnica eficiente de separação e de determinação de espécies aniônicas e catiônicas. Ela tem sido amplamente aplicada em diferentes matrizes por ser rápida e simples, apresentar boa precisão e exatidão e poder ser utilizada em ampla faixa de concentração. Este curso tem como objetivo apresentar os conceitos básicos necessários para um melhor entendimento da técnica. Serão abordados os fundamentos da cromatografia de íons, os parâmetros cromatográficos, tipos de eluentes, sistemas de injeção, tipos de colunas, métodos de supressão, tipos de detecção, acoplamentos com outras técnicas e algumas aplicações relevantes da IC.
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– NOÇÕES DE TOXICOLOGIA OCUPACIONAL PARA MICRO E NANOPARTÍCULAS
Profa. Eliani Spinelli (FF – UFF)
– Conceitos gerais de toxicologia aplicados à area da Toxicologia Ocupacional: toxicante, toxicidade, efeito tóxico, relação dose x resposta, risco à saúde;
– Conceitos gerais de toxicologia aplicados à area da Toxicologia Ocupacional: exposição – toxicocinetica – toxicodinamica e intoxicação;
– Riscos associados à inalação de microparticulas: das pneumoconioses à absorção e ação sistêmica dos xenobioticos;
– Riscos associados à inalação de nanoparticulas.
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Cursos – Tarde 1 (segunda 09/05 a quinta-feira 12/05, de 13:00 às 15:30 horas):
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– SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR: ANABOLIZANTES E DESPORTO
Prof. Marcoaurélio Almenara Rodrigues (IQ – UFRJ)
Neste curso serão apesentadas noções básicas do metabolismo humano nos momentos de homeostase, hiperglicemia e hipoglicemia, com ênfase aos metabolismos energéticos hepáticos e muscular. Serão apresentados a fisiologia celular e bioquímica da fibra muscular, seus tipos e sistemas energéticos, quais sejam, o sistema imediato (fosfogênese), o sistema rápido (fermentação lática) e o sistema lento (a respiração oxidativa). A cada sistema energético apresentado, será discutida a influência dos suplementos alimentares e quando eles se tornam necessários para um atleta de elite. Por exemplo, quando e em que modalidade desportiva a suplementação por creatina torna-se vantajosa? Quando a suplementação por carboidratos ou proteica é necessária e porquê.
Será discutida a bioquímica do ganho da massa muscular e as condições necessárias para tal. Serão introduzidos os conceitos de balanço de nitrogênio, requerimento proteico e valor nutricional de uma proteína. Será discutido o requerimento proteico de um homem padrão (170 cm e 70 kg) versus a de um atleta de elite que se sujeita a treinos extremos. Será apresentado a importância do metabolismo proteico em atividades de endurance e de alta performance. Nesse contexto será discutida a suplementação protética e esteroides. Em esteroides serão apresentados os mitos e verdades sobre essa classe de substância. Efeitos dos esteroides no ganho de massa muscular e como ele atua. Os seus efeitos colaterais desejáveis e indesejáveis em homens e mulheres. Serão abordadas as aplicações médicas e a sua utilização abusiva.
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– A QUÍMICA NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA VISUAL: UMA INTRODUÇÃO À GRAFIA QUÍMICA BRAILLE
Prof. Aires Silva (IBC)
Este curso tem o objetivo de apresentar à grafia Química Braille, através da qual é possível representar substâncias e equações químicas utilizando o sistema Braille de ensino permitindo que o aluno cego tenha acesso a textos específicos da área. No curso serão realizadas atividades práticas com o uso de regletes e punções.
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– CIÊNCIA E ARTE: O PAPEL DA QUÍMICA NA CONSERVAÇÃO E NA RESTAURAÇÃO DE BENS PATRIMONIAIS
Prof. Daniel Lima Marques de Aguiar (EBA – UFRJ)
O objetivo do curso é fornecer uma visão panorâmica do cenário da conservação e da restauração do patrimônio cultural e de como a química está inserida neste contexto.
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– CONEXÕES E DESCONEXÕES EM SÍNTESE ORGÂNICA
Prof. Márcio Contrucci Saraiva de Mattos (IQ – UFRJ)
Pequeno histórico da síntese orgânica. Química verde e desenvolvimento sustentável. Princípios de síntese orgânica: sínteses convergente e linear, síntons e grupos equivalentes, ortogonalidade e grupos protetores. Estratégia sintética: desconexões e formação de ligação C-C. Discussão de exemplos de sínteses totais de produtos naturais.
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– PRINCÍPIOS DE QUÍMICA MEDICINAL
Prof. Eliezer Jesus de Lacerda Barreiro (ICB – UFRJ)
O curso tratará dos aspectos básicos da Química Medicinal, enquanto disciplina capaz de explicar as razões moleculares da ação dos fármacos.
Aspectos históricos da origem dos fármacos; O paradigma de Ehrlich & Fischer para a ação dos fármacos; Os alfabetos bioquímicos; Breve noção sobre o papel dos produtos naturais na descoberta de fármacos; Principais estratégias para o desenho racional de novos candidatos a fármacos.
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– FARMACOGNOSIA – DESVENDANDO A IMPORTÂNCIA TERAPÊUTICA DA BIODIVERSIDADE
Profa. Elaine Santiago Brilhante de Albuquerque (FF – UFRJ)
Profa. Ivana Correa Ramos Leal (FF – UFRJ)
Profa. Maria Isabel Sampaio dos Santos (FF – UFRJ)
Profa. Naomi Kato Simas (FF – UFRJ)
A biodiversidade tem sido utilizada pelo Homem desde os tempos imemoriais para tratar diversos males. Assim sendo, sua importância terapêutica tem sido desvendada sob distintos aspectos, desde o conhecimento popular tradicional até o científico. A Farmacognosia, uma ciência interdisciplinar, que estuda as drogas de origem vegetal e animal, vem ajudando a elucidar esta riqueza biológica, através do estudo de seus atributos morfológicos e da utilização de métodos analíticos qualitativos e quantitativos, metodologia esta fundamental para a bioprospecção de metabólitos secundários. O curso tem por objetivo resgatar o histórico do uso dos recursos naturais pela humanidade, esclarecer conceitos inerentes ao universo das plantas medicinais, e elucidar como é realizado o controle de drogas vegetais seja por atributos botânicos, seja por testes analíticos qualitativos e quantitativos, além da caracterização dos principais grupos de substâncias vegetais de interesse farmacológico.
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– TERRAS RARAS
Prof. Oswaldo Antônio Serra (IQ-USP)
* Histórico: Descobertas e principais ocorrências;
* Principais propriedades químicas e físicas das TR;
* Processos de separação;
* Métodos Analíticos;
* Aplicações: Catálise, Luminóforos, Magnetos, Saúde
* Recuperação.
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Cursos – Tarde 2 (segunda 09/05 a quinta-feira 12/05, de 15:45 as 18:15 horas):
– DESAFIOS DA BIOINORGÂNICA: DOS METALOFÁRMACOS ÀS APLICAÇÕES AMBIENTAIS
Profa. Marciela Scarpellini (IQ-UFRJ)
O grande crescimento populacional tem desafiado a ciência pela busca de compostos que possam atuar em diferentes âmbitos, tais como da saúde e do meio ambiente. Novos compostos são investigados mundialmente como possíveis fármacos para o tratamento, a prevenção, ou a cura de uma variedade de doenças, entre elas o câncer e as doenças negligenciadas. Do ponto de vista ambiental, novos catalisadores são testados para aplicações em biorremediação de leitos aquáticos e solos contaminados. Mais recentemente, a grande demanda energética mundial tem incentivado a busca por novas tecnologias de produção de energia. Porém, estas tecnologias necessitam cumprir requisitos essenciais para serem ambientalmente mais seguras, limpas, livres de emissão de carbono e gases do efeito estufa e mais baratas. Neste sentido, a bioinorgânica propõe o design de catalisadores viáveis para tal finalidade. Neste mini-curso, serão abordados aspectos bioinorgânicos básicos necessários à projeção de compostos de coordenação de interesse Medicinal (metalofármacos) e Ambiental (catalisadores).
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– SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DE SISTEMAS MOLECULARES
Prof. Bruno Horta (IQ-UFRJ)
É um curso básico teórico/prático abordando os principais aspectos da simulação de dinâmica molecular clássica. Nas aulas teóricas serão discutidos os elementos chave da definição do modelo molecular (graus de liberdade, função de interação, métodos de geração de configurações e condições de contorno). Nas aulas práticas o aluno terá a oportunidade de realizar uma simulação de um peptídeo em água e analisar os resultados obtidos.
Conhecimentos recomendados: Cálculo 1 e Física 1
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– JOGOS (NOVOS E VELHOS) EM ENSINO DE QUÍMICA
Prof. Marlon Soares (UFG)
Este curso tem o objetivo de apresentar as teorias pedagógicas e filosóficas do jogo aplicado ao ensino e aprendizagem da química. Apresentamos os principais teóricos do jogo, bem como os valores e os níveis existentes no Jogo em Educação. Também apresentamos os métodos de aplicação do jogo em sala de aula. Finalmente, brincaremos com vários jogos para entender sua classificação.
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– SEGURANÇA E TÉCNICAS NO LABORATÓRIO
Prof. Carlos André (EQ-UFRJ)
Este curso busca apresentar uma visão ampla sobre segurança em laboratórios. Embora o uso de equipamentos de proteção individual seja fundamental, a segurança é muito mais que isso. Através de estudos de acidentes passados e da apresentação de metodologias de análise de risco, este curso busca promover o debate sobre o tema.
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– MICROSCOPIA NANO E SUBNANO: MICROSCOPIA DE FORÇA ATÔMICA
Profa. Beatriz Ferreira de Carvalho Patricio (IBCCF – UFRJ)
Prof. Gustavo Miranda Rocha (IBCCF – UFRJ)
O curso pretende oferecer uma introdução teórica ao uso de diferentes técnicas de microscopia com enfoque no Microscópio de Força Atômica, com demostrações práticas do mesmo.
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– ORGANOCATÁLISE ENANTIOSSELETIVA: MODOS DE ATIVAÇÃO, ORGANOCASCATAS E ASPECTOS RECENTES
Profa. Fernanda G. Finelli (IQ-INPPN-UFRJ)
A organocatálise pode ser definida como o uso de pequenas moléculas orgânicas em quantidades subestequiométricas para a aceleração de diversas transformações orgânicas. Embora algumas transformações químicas utilizando moléculas orgânicas como catalisadores viessem sendo documentadas esporadicamente desde a década de 60, a organocatálise surge como uma nova área dentro da catálise assimétrica em 2000, com os trabalhos publicados simultaneamente por List, Lerner e Barbas e por MacMillan.
Desde então vem ocorrendo um crescimento explosivo na área, com várias aplicações em reações assimétricas. Entre 2000 e 2015, mais de 11 mil trabalhos foram publicados na área, com o uso da organocatálise em mais de 200 tipos de reações. Este avanço deve-se à invenção dos diversos modos de ativação dos organocatalisadores que podem ser aplicados numa ampla variedade de reações e às vantagens oferecidas por esses organocatalisadores.
Devido à sua versatilidade, atualmente a organocatálise é um dos principais ramos da síntese assimétrica e considerada uma ferramenta fundamental para quem está envolvido na preparação de moléculas quirais.
Neste curso, a organocatálise enantiosseletiva será abordada a partir dos seus diferentes modos de ativação: via imínio, enamina, ligação de hidrogênio, contraíon, SOMO e fotoredox, em diferentes tipos de reações. Organocascatas e suas aplicações em sínteses totais, bem como os aspectos mais recentes e os desafios da área também serão discutidos.
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– LIXO ELETROELETERÔNICO – ENFRENTE ESSE PROBLEMA DE FRENTE
Prof. Julio Carlos Afonso (IQ – UFRJ)
Esta oficina oferecerá aos seus participantes uma visão completa de um dos maiores desafios de gestão ambiental da atualidade. Inicialmente, será passado em revista como se montam alguns dos itens componentes de um equipamento eletroeletrônico (EEE), como as placas de circuito impresso (PCI) e os tubos de raios catódicos (CRT), e os elementos químicos que aparecem nesses equipamentos e suas respectivas funções. Esse panorama será complementado com dados de produção e consumo mundial, balizados pelos quantitativos de acesso das pessoas a computadores e à Internet.
Numa segunda fase, os impactos ambientais e à saúde do ser humano decorrentes do descarte do lixo eletroeletrônico no meio ambiente e da má gestão do mesmo são descritos com base na literatura médico-científica. Em seguida, serão apresentadas rotas de descaracterização e reciclagem desse tipo de lixo, onde a natureza multicomponente dos EEE vem colocando sérios obstáculos ao desenvolvimento de rotas e processos economicamente viáveis. A evolução constante das versões dos EEE é outro desafio a ser constantemente enfrentado.
Uma das soluções mais simples para dar conta da problemática do lixo eletroeletrônico é desenvolver em todos nós, consumidores, o espírito de um consumo consciente de EEE. Em suma: em vez de correr atrás do que já aconteceu, o melhor resíduo a ser tratado é aquele que não será gerado. Por isso, como exercício final, os participantes desmontarão, à moda da manufatura reversa, equipamentos eletroeletrônicos simples, mas suficientes para dar uma noção em verdadeira grandeza desse gigantesco desafio tecnológico de cunho ambiental.
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Cursos – Noite (segunda 09/05 à quinta-feira 12/05, de 18:30 as 21:00 horas):
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– HISTÓRIA DA QUÍMICA
Prof. Waldmir Nascimento Araújo Neto (IQ-UFRJ)
* História, Filosofia e Sociologia para e na Química – aproximações iniciais;
* História como representação do conhecimento e como dado material objetivo da realidade;
* Funções da História da Química na prática do Ensino de Química;
* Paracelso & Boyle sobre a estrutura da matéria: Alquimia versus Química
* Modos de representação do Espaço, na química, entre o final do século XIX e o início do século XX.
* Química como um Domínio da Cultura: projetos de ação e de extensão a partir do IQ-UFRJ.
– TECNOLOGIA DE ROCHAS E MINERAIS
Profa. Fernanda Arruda Nogueira Gomes da Silva (IQ – UFRJ)
* Introdução: mineral; rocha e tipos de rocha; depósitos e jazidas; beneficiamento de minérios.
* Mineralogia: propriedade dos minerais; cristalografia básica; difração de raios X.
* Beneficiamento de Minérios: introdução a amostragem; classificação.
* Pesquisa Mineral
– ENERGIAS RENOVÁVEIS: PRODUÇÃO E ESTOCAGEM
Profa. Priscila Tamiasso Martinhon (IQ – UFRJ).
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Curso – Extra-Manhã (segunda 09/05 a sexta-feira 13/05, de 08:00 as 12:00 horas):
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– QUIMIOMETRIA, METROLOGIA E QUALIDADE
Profa. Paula Fernandes de Aguiar (IQ–UFRJ).
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Curso – Extra-Tarde (segunda 09/05 a sexta-feira 13/05, de 13:00 as 17:00 horas):
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– INTRODUÇÃO A RMN DE SÓLIDOS: TEORIA BÁSICA E APLICAÇÕES
Profa. Rosane Aguiar San Gil (IQ-UFRJ)
Fundamentos da RMN; diferenças entre os espectros de amostras em solução e na forma sólida; Hamiltonianos que definem a forma dos sinais em RMN: Zeeman, Dipolar, Spin-Spin, deslocamento químico, quadrupolar. Formas de sinal nos espectros estáticos; definição dos parâmetros: anisotropia e assimetria. Técnicas mais comuns de estreitamento dos sinais e de aumento da relação sinal/ruído em amostras sólidas: posicionamento da amostra no ângulo mágico, rotação a velocidades da ordem de kHz, desacoplamento de alta potência e polarização cruzada. Instrumentação: equipamento, sondas e rotores; técnicas de preparação de amostras; exemplos de aplicações práticas da RMN de Sólidos..
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Visitas Técnicas – dia 13 de maio, sexta-feira:
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A Semana da Química vai oferecer aos seus participantes uma manhã exclusiva para Visitas Técnicas no dia 13 de maio (sexta-feira).
– Para admissão nas visitas técnicas é obrigatório o uso de calça comprida e sapato fechado. Vale ressaltar que não são permitidas sapatilhas.
O ponto de encontro das visitas será no Hall do Auditório do Centro de Tecnologia
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Locais de visitação:
– Parque Tecnológico (sexta-feira 13/05, às 08:30 h).
– CETEM – Centro de Tecnologia Mineral (sexta-feira 13/05, às 08:30 h).
– IEN – Instituto de Engenharia Nuclear (sexta-feira 13/05, às 08:30 h).
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23ª Semana da Química do Instituto de Química da UFRJ – de 06 a 10 de abril de 2015:
No ano de 2015, a 23ª Edição da Semana de Química da UFRJ teve como tema “A Química e a Luz” e ocorreu, com grande sucesso, nos dias 06 a 10 de abril, no Bloco A do Centro de Tecnologia da UFRJ, localizado na Cidade Universitária. As inscrições foram abertas no período de 15 a 26 de março de 2015.
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Atividades realizadas em 2015:
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MESA DE ABERTURA
6 de Abril (segunda-feira – 10:45 as 11:45)
Prof. Ildeu de Castro Moreira – IF/UFRJ
Prof. Gerardo Gerson Bezerra de Souza – IQ/UFRJ
Prof. João Ramos Torres de Mello Neto – IF/UFRJ
Profª. Cássia Curan Turci – IQ/UFRJ
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PALESTRAS:
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PETRÓLEO E GÁS
6 de Abril (segunda-feira – 13:00 as 14:30)
Profª.Michelle Jakeline Cunha Rezende – IQ/UFRJ
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ASTROQUÍMICA
6 de Abril (segunda-feira – 17:30 as 18:30)
Profª. Diana Andrade Pilling Guapyassu – Univap
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MEMBRANAS
7 de Abril (terça-feira – 10:45 as 11:45)
Profª. Jane Hitomi Fujiyama-Novak – PAM
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MITOS DA QUÍMICA
7 de Abril (terça-feira – 13:00 as 14:30)
Prof. Júlio Carlos Afonso – IQ/UFRJ
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PLANTAS: COSMÉTICOS E FÁRMACOS
7 de Abril (terça-feira – 17:30 as 18:30)
Profª. Maria das Dores Dutra Behrens – Fiocruz
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TOXICOLOGIA FORENSE
8 de Abril (quarta-feira – 10:45 as 11:45)
Prof. Amadeu Cardoso Júnior
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CONTAMINANTES QUÍMICOS RESIDUAIS EM ÁGUAS NATURAIS
8 de Abril (quarta-feira – 13:00 as 14:30)
Profª. Bárbara Rodrigues Geraldino de Andrade – COPPE/UFRJ
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MINERALOGIA
8 de Abril (quarta-feira – 17:30 as 18:30)
Profª. Fernanda Arruda Nogueira Gomes da Silva – IQ/UFRJ
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FLUÍDOS DE PERFURAÇÃO
9 de Abril (quinta-feira – 10:45 as 11:45)
Profª. Regina Sandra Veiga Nascimento – IQ/UFRJ
QUÍMICA E MERCADO DE TRABALHO: DA ACADEMIA AO EMPREENDEDORISMO
9 de Abril (quinta-feira – 13:00 as 14:30)
Prof. Luiz Fernando Lopes – Thermo Fischer Scientific
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QUÍMICA DAS DROGAS
9 de Abril (quinta-feira – 17:30 as 18:30)
Prof. Carlos Alberto da Silva Riehl – IQ/UFRJ
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PALESTRA DE ENCERRAMENTO
10 de Abril (sexta-feira) – 13:30 as 16:00
APLICAÇÕES DA LUZ FRIA NO COMBATE AOS CRIMES DE HOMICÍDIO, BALA PERDIDA E CONTAMINAÇÃO HOSPITALAR
Prof.:Claudio Cerqueira Lopes – IQ/UFRJ
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Cursos – Manhã
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QUÍMICA FORENSE
Prof. Valter Stefani – UFRGS
Este curso pretende dar uma visão geral da evolução e atualidade da ciência forense e, particularmente, da contribuição da química na resolução de problemas forenses que se apresentam com evidências materiais macroscópicas e de traços. Serão abordados os métodos de coleta de evidências, de determinação de resíduos de explosivos e de disparo de armas de fogo, verificação de número de série de armas e veículos, visualização de impressões digitais latentes, detecção e quantificação de etanol, venenos e drogas, entre outros. Também será mostrada a contribuição da ciência forense na autenticação de obras de arte e para coibir a oferta de produtos fraudados tais como combustíveis, bebidas, alimentos, perfumes, etc.
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PRODUTOS NATURAIS
Profª. Renata Biegelmeyer da Silva Rambo – UFRGS
O Brasil é detentor de uma grande biodiversidade de flora e fauna, por isso é inegável o potencial do nosso país na área de produtos naturais. Atualmente, os grupos de pesquisa vêm alterando o enfoque na fitoquímica tradicional, dando ênfase para trabalhos que envolvam atividade biológica, química, biossíntese de metabólitos, modelagem molecular e também utilização de novas metodologias analíticas. Neste contexto, o curso propõe uma discussão sobre essa abordagem multidisciplinar que envolve produtos naturais, assim como estudo de diferentes técnicas de isolamento, identificação e caracterização de produtos naturais, especialmente metabólitos de origem marinha.
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INTRODUÇÃO À FOTOQUÍMICA ORGÂNICA
Prof. José Carlos Netto Ferreira – UFRRJ
-Introdução à Fotoquímica. Estrutura Eletrônica das Moléculas. Interação entre Fótons e os Orbitais Moleculares
-Fotofísica Molecular
-Reações Fotoquímicas. Conceitos Gerais
-O Estudo Experimental de Reações Fotoquímicas. As Técnicas Espectroscópicas e Cinéticas no Estado Estacionário e com Resolução Temporal.
-Reações Fotoquímicas e Intermediários Reativos.
Após a ministração da disciplina, o aluno deve ter conhecimento sobre a estrutura eletrônica das moléculas, sobre a interação fótons/moléculas e sobre os processos fotofísicos radiativos (fluorescência e fosforescência) e não radiativos. Deve dominar as técnicas espectroscópicas e cinéticas que permitem a obtenção de constantes de velocidade de reação tanto de estados excitados quanto de intermediários reativos. Deve também ter um conhecimento extensivo sobre as diferentes reações fotoquímicas envolvendo diversos grupamentos funcionais.
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CATÁLISE HETEROGÊNEA APLICADA AO HIDRORREFINO
Danielle de Oliveira Rosas – CENPES
Bruno Martins Santos – CENPES
Carmen Lucia Tavares da Silva – CENPES
Ricardo José Faustino de Souza – CENPES
O que é hidrorrefino e seu papel na refinaria e na sociedade; Preparo e ativação de catalisadores de hidrorrefino; Caracterização de catalisadores; Cinética e mecanismos de reações; Ciclo de vida dos catalisadores.
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ANÁLISE TÉRMICA DE MATERIAIS
Eveline De Robertis – INMETRO
A Análise Térmica (TA) pode ser definida como o estudo da relação entre a propriedade física de uma amostra e sua temperatura quando a amostra é aquecida ou resfriada de uma forma controlada. Desta forma o conhecimento das propriedades térmicas de um material pode levar à melhora em processos de manufatura, transporte, conservação e fornecer informações úteis no que diz respeito a aplicações de determinados compostos ou materiais para um dado fim. Pode ser entendido então que as técnicas termoanalíticas são métodos extremamente úteis na caracterização de diversos materiais; e suas aplicações compreendem: mudança de fases e equilíbrio de fases, determinação de constantes térmicas, mudanças estruturais, estabilidade térmica, decomposição térmica, reatividade química, análises qualitativas, análises quantitativas de misturas, controle de qualidade (pureza), estudos termodinâmicos e efeitos de solvatação e A Análise Térmica, portanto, se constitui de um conjunto de técnicas, estas técnicas foram desenvolvidas de forma a acompanhar uma propriedade física específica. São elas: Análise Termogravimétrica (TGA)/Termogravimetria Derivada (DTG), Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), Análise Térmica Diferencial (DTG), Análise Termomecânica (TMA), Análise Dinâmico Mecânica (DMA), Análise de Gases Desprendidos (EGA), etc. O escopo do curso versa sobre princípios e aplicações de análise térmica, restringindo-se às técnicas de Termogravimetria, Calorimetria Exploratória Diferencial e Análise Térmica Diferencial.
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Cursos – Tarde
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A QUÍMICA DE CERVEJAS E VINHOS
Prof. Marcos Roberto da Rosa – UNICENTRO
A cerveja e o vinho são as bebidas mais consumidas do Mundo e apresentam diferentes estilos que dificilmente não atenderiam os paladares mais exigentes. Neste minicurso pretende-se abordar as tecnologias envolvidas em todos os processos da fabricação destas bebidas. Apresentar quais os compostos químicos responsáveis pelas cores, sabores e aromas agradáveis, (e desagradáveis) além de informações importantes para conhecer melhor e desvendar parte de toda complexidade encontradas tanto no vinho quanto na cerveja. Na parte experimental serão apresentadas as principais matérias-primas para produção comercial e os principais cuidados para prepara-las de forma eficiente. Ressalta-se ainda que serão repassadas informações sobre a produção do Hidromel (vinho de mel) por ser uma bebida ainda pouco conhecida.
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A QUÍMICA NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA VISUAL: UMA INTRODUÇÃO À GRAFIA QUÍMICA BRAILLE
Prof. Aires Silva – IBC
Este curso tem o objetivo de apresentar à grafia Química Braille, através da qual é possível representar substâncias e equações químicas utilizando o sistema Braille de ensino permitindo que o aluno cego tenha acesso a textos específicos da área. No curso serão realizadas atividades práticas com o uso de regletes e punções.
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SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
Prof. Milton Roedel Salles – IQ/UFRJ
Rosane Mara Detommazo Muniz – COPPE/UFRJ
Carlos Henrique Macedo Mendes – COPPE/UFRJ
Wesley Pinheiro – Fire Service do Brasil
O curso introduzirá os procedimentos de segurança que devem ser adotados ao se atuar em laboratórios e indústrias, de modo que, por fim, o participante possa identificar os riscos oferecidos por seu material de trabalho e ter noções de como prevenir e/ou combater acidentes.O curso oferecerá também noções de primeiros socorros e manuseio de equipamento de segurança em situações de risco.
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DESENHANDO (E ENXERGANDO) MOLÉCULAS ORGÂNICAS EM 3D
Prof. Márcio Contrucci Saraiva de Mattos – IQ/UFRJ
O curso requer conhecimentos de Química Orgânica I
Hibridização e geometria de orbitais hibridizados. Notação estereoquímica: cunha, cavalete, projeções de Newman e Fischer. Barreiras rotacionais e análise conformacional de moléculas cíclicas e acíclicas. Representação interconversão dos confôrmeros de ciclo-hexanos substituídos. Representação tridimensional e análise conformacional de moléculas policíclicas.
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CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DE MEDICAMENTOS NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Drª. Erika Martins de Carvalho – Fiocruz
Este curso tem como objetivo dar uma visão geral do Controle de Qualidade Físico Química de Medicamentos na Indústria Farmacêutica e da importância das técnicas analíticas empregadas.
Aspectos Técnicos, Científicos e Regulatórios. Formas Farmacêuticas sólidas. Ensaios oficiais, não oficiais e complementares. Polimorfismo. Técnicas utilizadas na Caracterização do estado sólido: Técnicas para determinação da estrutura cristalina, morfológicas, termoanalíticas, espectroscópicas.
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Cursos – Noite
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ENSINO DE QUÍMICA E ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO: DIÁLOGOS E POSSIBILIDADES
Profª. Nyuara Araújo da Silva Mesquita – UFG
O contexto escolar tem passado por diversas mudanças nas últimas décadas. Nesse sentido, a possibilidade de acesso a diversos meios culturais tem possibilitado novas dinâmicas pedagógicas que consideram outros espaços para além dos muros escolares. Com essa perspectiva, o curso propõe um olhar diferenciado do professor para espaços não formais de educação que possam contemplar o diálogo entre o conhecimento químico e eventos culturais, como exposições de arte em museus, para viabilizar a apropriação de saberes químicos por parte de estudantes da educação básica.
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JOGOS, ROBÔS E ESTRATÉGIAS DIFERENCIADAS EM SALA DE AULA
Prof. Márlon Hebert Flora – UFG
Nesse curso, discutiremos teoricamente e de forma prática, diversas estratégias lúdicas que podem ser utilizadas em sala de aula, com o intuito de instrumentar professores para as potencialidades existentes em estratégias que primam pelo lúdico, seja em relação aos alunos, ou em relação a postura do próprio professor.
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QUÍMICA DE COORDENAÇÃO
Prof. Sérgio de Paula Machado
Por que a química dos elementos de transição é tão diferente da química dos elementos representativos? Por que um mesmo íon metálico apresenta diferentes colorações, dependendo dos ligantes? O objetivo deste curso é discutir os fatores responsáveis pela cor e propriedades magnéticas em compostos de coordenação, através do estudo da Teoria do Campo Cristalino e da Teoria do Campo Ligante.
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Curso – Extra Manhã
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LUZ SÍNCROTRON, FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES EM QUÍMICA
Prof. Maria Luiza Rocco Duarte Pereira – IQ/UFRJ
Prof, Antonio Carlos Fontes dos Santos – IF/UFRJ
Requer conhecimentos de Cálculo diferencial e Integral e noções de Eletromagnetismo
A luz emitida por aceleradores de partículas carregadas tipo síncrotrons caracteriza-se por um amplo espectro (estendendo-se do infravermelho ao raios-X), grande poder de colimação e intensidade. Com tais propriedades, pode ser empregada vantajosamente num vasto número de técnicas baseadas na absorção ou espalhamento de luz. Neste minicurso, apresentaremos fundamentos da produção da luz síncrotron e discutiremos sua aplicação em técnicas espectroscópicas como a fluorescência de raios-X e a espectroscopia de fotoelétrons, entre outras. Também comentaremos a proposta de criação de um novo anel para a produção de luz síncrotron no Brasil (Projeto Sírius). Em tempo, o Brasil é o único país da América Latina a possuir uma fonte de luz síncrotron em funcionamento (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, LNLS).
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QUÍMICA NUCLEAR
Prof. João Alfredo Medeiros – IQ/UFRJ
1. Introdução : Formação dos elementos, energias de fenômenos físicos e químicos, radiações α, β ,ϒ, aquecimento geotérmico (U,Th e K), Físico-Química Nuclear.
2. Estrutura e estabilidade dos núcleos atômicos : abundância cósmica, composição de rochas terrestres, elementos radioativos, decaimentos por emissão α, β, emissão ϒ, tabela de nuclídeos.
3. Cinética do decaimento radioativo : constante de decaimento e meia-vida, equilíbrio radioativo.
4. Séries de radioatividade natural : 232Th, 238U, 235U
5. Interação da radiação com a matéria : radiações α, β ,ϒ, filmes fotográficos, detectores de ionização, cintiladores, detectores de traços nucleares.
6. Reações nucleares com nêutrons e partículas carregadas: absorção de nêutrons, fissão nuclear, reação em cadeia, massa crítica, bomba atômica e reação em cadeia controlada.
7. Reatores nucleares : reatores de pesquisa, de produção de radiosisótopos para usos na ciência, medicina, e indústria, reatores de potência para geração elétrica e usos futuros.
8. Ciclo do combustível nuclear : química do U e do Th, minérios, extração e purificação de U, enriquecimento de U, reprocessamento, produção de 239Pu e de 233U
9. Análise por ativação com nêutrons / espectrometria gama e detecção de traços de fissão.
10. Acidentes nucleares e radioativos e controle ambiental. Descontaminação de Goiânia.
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Cursos – Extra Tarde
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ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO ESTATÍSTICO DE EXPERIMENTOS
Profª. Melissa Limoeiro Estrada Gutarra – EQ/UFRJ
.O CURSO É VOLTADO PRINCIPALMENTE PARA ALUNOS DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
O curso visa apresentar um conjunto de ferramentas de planejamento estatístico de experimentos para auxiliar no estudo de variáveis e otimização em processos. Serão abordados: planejamento fatorial com dois níveis, fracionado e Plackett-Burman e delineamento composto central rotacional.
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NANOTECNOLOGIA
Prof.: Pierre Mothé Esteves
Definições, Modelando propriedades através da estrutura química, Química como ciência central para nanociência e nanotecnologia; Interações Supramoleculares: Tipos de interação entre moléculas, A supermolécula e reconhecimento molecular, Autoorganização, Dispositivos moleculares e supramoleculares, Engenharia e arquitetura molecular, O Fenômeno da Complexidade, Moléculas e agregados moleculares como nanomáquinas, Ativação por reconhecimento, Ativação por pH, Ativação por luz, Eletrônica Molecular – Nanoeletrônica, Fios moleculares, Nanotubos de carbono e materiais assemelhados, Pontos Quânticos e Espectroscopia, Polímeros condutores, Cristais Líquidos, Fotônica, Processamento de informações pela mudança de propriedades, Computação molecular, Dendrímeros,Nanotribologia, Nanobiotecnologia,Técnicas Experimentais em Nanociência e Nanotecnolgia,Mecanossíntese Microscopia, Manipulação em nível atômico, Catálise e Nanotecnologia,Nanopartículas, Nanocavidades, Nanotecnologia no Brasil, Perspectivas, Aplicações Futuras, Ética em Nanociência e Nanotecnologia, Por quê? Para quê? Para quem? Usos e abusos da nanotecnologia.
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MUSEU DA QUÍMICA
Sala: Laboratório 631
O Museu da Química Professor Athos de Silveira Ramos, oferecerá nesta Semana da Química um conjunto de experimentos que evocam um passado onde os sentidos humanos eram usados nas aulas (e provas) de Química e no ensino de diversos conteúdos desta ciência. Assim, o desenvolvimento de cores, barulhos, cheiros, precipitados e mesmo a percepção ao tato será postos em prática nesta oficina, ao mesmo tempo em que conceitos de química geral, inorgânica e orgânica serão necessários para a compreensão dos experimentos a serem apresentados. Já está comprovado que tais experimentos hoje despertam nos jovens um interesse pela Química, na busca de explicações que justifiquem os fenômenos observados.
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Visitas Técnicas à Indústrias e Instituições de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação:
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IEN – Instituto de Engenharia Nuclear
Instituto de Engenharia Nuclear (IEN) é uma unidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.Desde sua fundação, em 1962, o IEN vem contribuindo para o domínio nacional de tecnologias na área nuclear e correlatas.
Suas atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação geram produtos e serviços como patentes, publicações, licenciamento de tecnologias, fornecimento de radiofármacos, ensaios e análises de materiais, recolhimento de rejeitos radioativos, consultorias e formação de recursos humanos.
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Cetem
O Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), atua no desenvolvimento de tecnologia para o uso sustentável dos recursos minerais brasileiros, com foco na inovação tecnológica para o setor minerometalúrgico. Os benefícios advindos das pesquisas realizadas no Centro são, ainda, utilizados em prol da sociedade brasileira, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento do País. No âmbito do governo federal e do MCTI, o CETEM é a única unidade de pesquisa dedicada à tecnologia mineral e ao meio ambiente.
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Indústria da L’oreal
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Indústria da Lanxess
Indústria da Ambev
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WORKSHOP
Fragrâncias
-Esse workshop não é recomendado para pessoas com olfato sensível.