Química, desenvolvimento, bem estar social
Em 2011 comemorouse o Ano Internacional da Química (AIQ). Em todo o mundo os químicos tiveram uma grande oportunidade para mostrarem que, ao contrário do que muitos pensam, a Química trouxe grandes benefícios para homens e mulheres de todas as idades.
No Brasil, a Sociedade Brasileira de Química esteve à frente dessas comemorações, e a Professora Claudia M. de Rezende, do Instituto de Química da UFRJ, foi quem coordenou nacionalmente essas atividades. A revista “Ciência Hoje” publicou,
durante todo o ano, artigos nos quais a Química foi o tema central. Estes artigos foram reunidos em um livro que será publicado, em 2012, com o apoio da FAPERJ.
Uma das atividades mais importantes do AIQ foi o “pH do planeta”. Kits foram confeccionados e distribuídos para escolas de todo o país. As crianças de muitas escolas brasileiras tiveram a oportunidade única, pela primeira vez, de fazerem
um experimento de laboratório. Mais importante do que a realização do experimento foi conscientizá-las da necessidade de se preservar este bem natural, essencial para a vida no planeta.
Por ser um ano muito comemorado, em que a Química saiu dos laboratórios, gabinetes e das salas de aula chegando às crianças e aos jovens, em geral, aumentou a responsabilidade de todos aqueles que fazem da química sua profissão.
O profano e o sagrado, assim como o bem e o mal, sempre caminharam juntos. Com a química não é diferente. Suas duas faces são desiguais como as do deus Janus, e cabe aos químicos dirigi-la para o bem, e aos professores de química apontar os caminhos que levam ao desenvolvimento e ao bem estar social.
Sem química não há desenvolvimento, e muito menos bem estar social (Professor Angelo C. Pinto).