Informativo nº 48
- 27 de setembro de 2011
Os vapores dos vinhos
Qual o papel dos aromas para um vinho de qualidade, seja ele branco ou tinto? De que modo os diferentes compostos voláteis do vinho – álcoois, ésteres, compostos carbonílicos e terpenos, entre outros – contribuem para a bebida vir a se tornar boa ou ruim?
Finalmente, como os compostos voláteis dos vinhos elaborados na região do Vale do Submédio do São Francisco (entre os estados da Bahia e Pernambuco), em que a ausência de inverno se mostra tão significativa e é grande a radiação solar, contribuem para a tipicidade e identidade destes vinhos?
Estas foram algumas das indagações de Elisabete Barbosa de Paula Barros para a sua tese, “Compostos voláteis de vinhos brancos das regiões de clima temperado (Portugal) e de clima tropical (Vale do Submédio do São Francisco, Petrolina, Brasil): validação de uma metodologia analítica”, defendida em setembro pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos/IQ. Os vinhos analisados foram elaborados com uvas brancas Vitis vinifera.